"A ÁRVORE GENEALÓGICA DE UMA FAMÍLIA TEM ORIGEM LÁ ATRÁS, MAS JAMAIS SABEREMOS PRECISAR ONDE BROTOU A SEMENTE OU ATÉ ONDE ELA VAI ESTENDER SEUS GALHOS" - Luiza Valio
domingo, 29 de março de 2015
terça-feira, 10 de março de 2015
ALGUNS TEXTOS ESCRITOS POR MARA LUDWIG VALIO
Mara é Economista, formada pela Universidade de Brasilia. Auditora, no Tribunal de Contas do Distrito Federal.
Pós-graduação: MBA em Gestão de Políticas de Turismo, na Universidade Católica de Brasilia.
Transcrevemos abaixo alguns textos postados por ela em seu blog Prazer em Conhecer:
TURISMO REAL
- julho de 2008 -
Ninguém conhece um país somente em um dia, parece óbvio.
Mas, há controvérsias. E exceções.
Uma delas é quando se visita o pequeno principado de Mônaco, estado independente, porém encaixado ao sul do território da França e fazendo fronteira com a Itália, ao leste.
Com “vista definitiva “ para o mar Mediterrâneo e em plena Riviera Francesa, ou, mais charmosamente falando, na “Côte d'Azur” , Mônaco é, na verdade, o segundo menor país do mundo, pois há o Vaticano, que detém o primeiro lugar no ranking dos microestados autônomos .
Vamos combinar que, para nós brasileiros, que temos mais de oito milhões de Km² à disposição, é bem difícil imaginar que possa existir, um país tão pequeno, de apenas dois quilômetros quadrados de área total, isto mesmo: 2 Km² ! Aponto para isto, assim com tão pouca piedade para com os países menos favorecidos no quesito tamanho de território, mas, só para comparar, esta é a área aproximada do nosso Parque Ibirapuera, na cidade de São Paulo, que tem cerca de 1,8 Km ² ! Que me perdoem Suas Altezas, os Grimaldi, mas não se trata de “esnobação” dos que vivem em um país de dimensões continentais como é o Brasil. Apenas faço uma constatação para melhorar o entendimento daqueles que nunca foram ao belo principado de Mônaco, mas que poderão pensar seriamente em viajar para lá agora. Tenho certeza que não será motivo de arrependimento ir tão longe para admirar tão pouco espaço, pois se é pequeno em área, Mônaco é bem grande em luxo e beleza, porque é um lugar impar no turismo mundial. Não é possível ver algo parecido em nenhum outro local. E com a vantagem de poder causar alguma surpresa , ao dizer para os amigos na volta, que você conheceu um pais ”todinho”, e a pé, se assim você quiser, possibilidade esta que poderá causar também grande espanto de seus ouvintes, quando tiver chance de contar suas proezas turísticas mundo afora.
Em alguns momentos, passeando por lá, até parece que estamos olhando para uma pintura a óleo, um quadro de paisagista famoso, principalmente pela vista que se tem a partir dos jardins do palácio da família real, circundados por "canyons" rochosos.
Elegante, sofisticado, extremamente seguro e organizado, este pequeno país nem precisava ser uma monarquia para ter tanto charme. Nem ter um Cassino tão majestoso! Ir ao Cassino de Monte Carlo, este é o nome também de um dos cinco distritos de Mônaco, é passeio obrigatório, e vale não só pela primorosa arquitetura e decoração, mas também para ver o perfil dos frequentadores,chegando com suas "Ferraris,Maseratis" , e outras máquinas, não tão numerosas por nosso país. A maioria vai mesmo para jogar e não dá muita importância em perder somas consideráveis. De qualquer sorte, comenta-se pelo mundo afora que Mônaco é um "paraíso de investidores" , e também o "parque de diversões" favorito de milionários de todas as partes do mundo.
O fato é que é bem nascido também geograficamente,o pequeno notável.Incrustado entre os Alpes Marítimos e o mar Mediterrâneo, Mônaco está só a umas 6 horas de Paris quando se vai de trem, do mais rápido, o TGV , que nos leva até Nice, cosmopolita cidade francesa, distante só 18km. O aeroporto internacional de Nice é rota da aviação brasileira, há algum tempo, é bom saber.
No outro extremo ,começa a Riviera Italiana, e Menton é a última cidade antes de entrar no território italiano.Está bom ou querem mais?
Tem muito mais: a poucos minutos de trem também fica Saint-Paul de Vence, cidade medieval , conservadíssima, onde viveram, e ainda vivem, inúmeros artistas famosos : Matisse, Soutine, Chagall, Renoir, Signac, Modigliani, e também : Yves Montand, Lino Ventura, Simone Signoret, Romy Schneider, Roger Moore, e muitos outros.Ao que parece,o charme do local sempre foi irresistível!
E Grasse, também está a alguns minutos dalí,é a famosa cidade francesa das fábricas de perfumes, onde se planta flores e mais flores e em muitas delas se pode fazer um “tour” guiado , só para o turista ver que ainda se usa a maneira antiga de fazer perfumes. Não deve ter outra cidade mais cheirosa neste planeta. Muitas outras localidades vizinhas também podem ser visitadas ,Saint -Tropez, Cannes,Cap-Ferrat,etc , cada qual melhor, me pareceu.
Agora acho que darei a melhor notícia! Tem um jeito, não tão dispendioso, para se conhecer tudo naquela Costa Azul . E Mônaco inclusive, é claro!
Faça uma base em Nice, ou Cannes, que também é bem por perto, onde vc vai chegar de trem vindo de Paris, ou de avião, tanto faz. Os hotéis são bem em conta nas duas cidades, além da alimentação e até as “comprinhas” , pois ninguém “é de ferro”! Em torno de 120 euros, até um pouco menos, pode-se ficar em um hotel confortável e bem localizado.Das estações centrais, seja de trem ou ônibus, você poderá conhecer toda a Riviera com algum dinheiro trocado no bolso apenas, pois eles tem meios de transporte que visam facilitar a vida do turista mesmo, e em cada dia é possível conhecer uma ou duas cidades e voltar a sua base para dormir. É o trem azul, ônibus azul, tudo é azul por lá. A passagem, unificada para trens e ônibus, entre qualquer cidade da região, não passa de 1,50 euros. Evite, é lógico, o tempo do festival de cinema de Cannes, como agora ocorre, pois tudo fica mais caro, além da corrida de Fórmula 1 em Mônaco, porque estará muito lotada a pequena cidade .
Se preferir, poderá inverter e fazer sua base em Menton, ou nas cidades fronteiriças já da Itália. Aconchegantes, ricas culturalmente e bem hospitaleiras, tem também preços bem mais razoáveis de hospedagens e alimentação, do que se ficar no Principado. Agora, se estiver em uma situação financeira folgada reserve, pela Internet é melhor, uma noite pelo menos, para se hospedar num hotel de frente para o mar , com praia privativa, como é costume por lá. Ou no "Hotel De Paris" , praticamente um monumento oficial, que fica na Praça Central, em frente ao Cassino. Digo que, certamente, não vai gastar mais do que em um cinco estrelas no Rio de Janeiro, com vista para o mar e as mesmas amenidades. A vantagem é que em Mônaco você poderá alugar uma "Ferrari" bem mais em conta!
Pensando bem agora, se puder , reserve dois ou três dias, ao invés de um, para conhecer bem Mônaco, a pé é claro,passando inclusive pela pista da corrida de Fórmula 1 , como não poderia deixar de ser. Com sorte vc poderá cruzar com alguém da familia real .Chique não? Boa viagem.
Port Hercule-Mônaco Ville
DE PARIS, COM CÉU DE BRIGADEIRO!
- maio de 2010
Ou a minha primeira Primavera em Paris!
Não me arrependi, a cidade está linda, como se estivesse vestida para brilhar, sol todos os dias, colorida nos canteiros e um céu azul incrível, sem nuvens de fazer chuva, muito comuns no outono/inverno, coisa que já presenciei muitas vezes.
Pela sexta vez em Paris, posso dizer: já senti bastante o tempo molhado daqui. Mas não posso, e não quero lamentar pelas outras visitas, porque não teria base alguma, uma vez que nem o clima ruim me impediu de curtir muito esta fantástica cidade. Minha filha tinha cinco anos quando veio a Paris pela primeira vez, descemos do metrô no Trocadero, e a vista da torre Eiffel dali é de tirar o fôlego. Então, mesmo com a pouca idade ela chorou de emoção. Foi incrível!
Ninguém sabe explicar exatamente como isto ocorre, porque de belas cidades e construções lendárias a Europa está cheia, além de o mundo todo estar também repleto de fantásticas paisagens, mas a verdade é que Paris é a eleita por todos, é a queridinha dos turistas!
Talvez, uma das explicações: Paris é especial, singular, as pessoas gostam disto, então ela corre sozinha me parece, no ranking do charme, do carisma, estas são as palavras mais adequadas que me vem a cabeça agora, como se diz a respeito de certas pessoas que nos impressionam muito. O antigo e o novo se misturam muito bem, vejo isto em cada setor da cidade que escolho. Ando muito, a pé, sempre passa de três, quatro horas, ou mais até, mas não canso nunca. Desde a minha primeira vez, conheci Paris a pé, sem força de expressão, toda ela by foot, como diriam os norte-americanos. Mas, também devo lembrar-lhes que esta é uma pequena metrópole : aproximadamente 105 km² .
É bem verdade que são conservadores os franceses, como todos os europeus de resto. Estão servindo os mesmos croissants, os mesmos baguetes de antes, desde que vim há mais de vinte anos. Não mexeram no layout de nem uma ruela, das que eu já conhecia, na parte que se pode chamar de miolo do que já é patrimônio histórico e cultural da humanidade. Embora não deixem a modernização de lado, achei a cidade mais organizada, ou mais civilizada tenho a impressão, pelo trânsito razoavelmente calmo, se comparado pelo menos com as nossas metrópoles brasileiras. Bons equipamentos para segurança também desfrutam os franceses, por todos os lados se vê isto, e há nas lojas tudo que existe de melhor no mundo em avançada tecnologia para comprar.
Explica-se também o interesse das pessoas, eu acho, por um ponto bem especial daqui: os cuidados gastronômicos são eternos, para fazer jus a sua fama de sempre, como berço da gastronomia mundial. Comer bem é um prazer dos humanos e a França quer continuar assim, é fácil constatar. Por aqui, em qualquer esquina, dá para dizer que a comida tem o capricho de quem escolhe muito e come pouco, em termos de quantidade. Gostam é da variedade, do ritual de comer um simples pãozinho, um café, acompanhado dos amanteigados franceses inigualáveis, e, também dos famosos macarrons, para nós são uma certa novidade, mas já vieram do tempo do império. A maioria dos franceses tende a ser magro, apesar de terem suas boulangeries , ou padarias, mais de uma até, em cada rua ou quarteirão, cheirosas, a ponto de seu nariz avisar : "resista se for capaz"!
Interessante..., é uma dieta baseada em pão, queijos, patês e embutidos em geral, muito vinho, porque todos sabem, é mais barato que água, além de muito chocolate nos doces ... mas, isto tudo não engorda? É ver para crer! Só por isto já seria o caso todas as mulheres mudarem para cá, não? Mas também tem a Moda em Paris, os perfumes , os museus ... e por aí vai...
De qualquer forma, o charme e o bom gosto, mesmo em grande quantidade e qualidade, não resistem as crises. Só em 2008, Paris sofreu queda de 2,6% no número de turistas que a visitaram. Claro que a Europa toda caiu neste quesito e, em 2009, os recentes números daWorld Tourism Organization –UNWTO, braço da ONU, responsável pelos dados mais confiáveis em turismo do mundo, revelaram coisa pior: o turismo internacional caiu como um todo, com exceção apenas da África, sendo que no continente europeu a queda foi de 6%. Ficou assim o panorama do ano de 2009:
· Europa terminou 2009 com queda de 6% , depois de um 1ºsemestre bem complicado (- 10% !) As causas são sabidas:crise econômica forte mais os problemas da nova gripe A(H1N1) · Ásia e Pacífico declinaram cerca de 2%, sendo que no primeiro semestre o número era de menos 7% , com melhorias no segundo semestre (+3%) devido a recuperação econômica já em curso .
. Nas Américas a queda foi de - 5%, aparentemente causada por conseqüências também da forte crise européia.
. Oriente Medio , (- 6%), mas teve uma segunda metade de 2009 positiva.
. África , única exceção, aparece com +5%.
Todavia, atento ficou o governo Francês para não perder um terreno duramente conquistado. Desenvolveu políticas para os turistas terem muitas atrações e as recém-inauguradas são em quantidade significativa.
Recentemente, Paris vinha perdendo seu trono de cidade mais visitada do mundo para a não menos carismática Londres, título que ostentava há décadas. Aparentemente, e isto foi objeto de estudo, porque os jovens preferem a badalação noturna de lá, além da parte cultural londrina bem forte, na qual os britânicos se consideram imbatíveis. Então, foi preciso inventar e reinventar, melhorar por aqui aquilo que os jovens mais buscam: novidades. Hoje Paris está repleta de atrações diurnas, e muitas noturnas também , visando os gostos e gastos da moçada , e a cidade está bem mais animada: muitos bares com música ao vivo de todos os tipos e para todas as tribos, além de alguns famosos clubes, para dançar pela madrugada avante, quem quiser. DJs famosos andam pela cidade, itinerantes, em diversos bares, pubs e etcs. São muito diferentes dos shows dos famosos cabarets, tipoMoulin Rouge e Lido, antes considerados picantes, e hoje inocentes até, eu diria, mas que não deixam de atrair pela beleza das mulheres e seus cenários luxuosos, são coisas que os turistas ainda adoram. É uma marca de Paris, eternizada pela procura também eterna de se assistir só ao belo e o alegre. Ou seja, a modernização em todos os sentidos, foi imperativa para mover para frente uma cidade que estava tranqüila no podium, com o troféu principal em suas mãos.
Como sugestão, para quem vai para a balada em Paris, antes de sair de casa, dê uma olhada no: http://spectacles.premiere.fr/pariscope/theatre. Lá tem de tudo, teatro, espetáculos de música e dança, óperas, e... muito mais.Também, no Figaroscope,http://scope.lefigaro.fr/guide/, é possível ver tudo em bares, restaurantes e afins, da melhor qualidade e até um concurso dos melhores club sandwichs da cidade , uma invenção tipicamente francesa!
É fato, de alguma forma, ainda nos sentimos muito atraídos pelo passado desta bela cidade, a forma com que a conservam no presente e, por mais estranho que possa soar isto, digo que eles sabem como receber bem seus muitos, e ecléticos, admiradores! Há alguns bons anos, quando a conheci, o turista era mais sofrido sim, quase maltratado, eu diria, mas o dinheiro que o setor arrecada sempre vence e a França só fez o certo, resolveu assumir com mais humildade sua verdadeira vocação econômica: o turismo, desenvolvido em grande escala.
Adaptou-se, então: treinou seus hospedeiros para tratar com mais doçura seus visitantes, o verbo está correto: ”treinou"! Deu certo. Paris oferece hoje uma diversidade e um conforto inigualável que vem da mistura de raças e credos de turistas do mundo inteiro, o que nos deixa com certa sensação de liberdade para fazer o que quisermos. Neste ponto, penso que há um empate com New York, outra cidade onde nos sentimos em grande liberdade, mesmo sendo um simples turista.
A verdade é que turista erra muito, ficamos perdidos no metrô, quando se aprende direito as linhas e as paradas está no dia de ir embora, nos enganamos de ruas, erramos no vinho..., mas os franceses tem nos aturado bravamente! Deve ser a crise !
Mas, não são falsos os franceses, por vezes mostram claramente seu incomodo de ter a sua própria cidade invadida por estranhos, e isto o ano inteiro, aos milhares! Cerca de 50% da população da cidade não é feita de moradores fixos , mas de visitantes! Cá entre nós..., deve ser “um saco”! Só para subir a torre Eiffel, onde trabalham 280 pessoas, estima-se que sejam 7 milhões de visitantes anuais e, ultimamente, a fila ultrapassa 2 horas nas estações boas do ano. Só perde em público atualmente para a EuroDisney, mas isto é outra história para contar.Porém vejo que eles aprenderam a respeitar os desejos, até absurdos às vezes, de turistas oriundos do mundo todo, com os hábitos muito estranhos ao povo da própria terra.
Paris, portanto, é hoje, e sempre foi na minha pequena opinião, a melhor capital da Europa, no rol de algumas que conheço, e falando em linguagem turística, é claro!
Hoje posso dizer: dá para se sentir em casa em Paris! Ou melhor, quase... porque ainda me falta conseguir falar a língua francesa. Mas, já digo algumas coisas: a toda hora uso com perfeição: au revoir, bom jour, merci, pardon,... e muitas outras! Brinco assim porque prometo, para mim mesma, todas as vezes quando a viagem acaba: vou estudar para aumentar meu repertório, mas depois largo para lá, porque demoro em vir outra vez, infelizmente. O inglês, como segunda língua de ambos, minha e deles , sempre salva.
Só para encerrar, parece que desta vez o meu lugar de ficar, na hospedagem eu digo, tive mais sorte ou acertei melhor na escolha. Motivo principal: no final da minha rua...lá esta ela! Qualquer pequena caminhada... e lá está ela: majestosa, como uma madame bem sucedida na vida. Aliás, mais do que um ponto turistico , ela é um símbolo:... sim, ela mesma, a Eiffel! Este é o principal marco do 7º arrondissement, um dos “bairros” de Paris, em tradução nada literal. Bem, mas vou parar por aqui. O mais fica para uma próxima postagem, pois os leitores podem se cansar muito além do desejável, para um assunto tão ameno. Prometo falar com cuidado, da hospedagem em Paris, para contribuir, animar mesmo, a sua próxima viagem !
Merci, Au revoir !
EU SÓ QUERO CHOCOLATE!
- junho de 2011-
"Chocolate, Chocolate, Chocolate,
Eu só quero chocolate
Só quero chocolate
Não adianta vir com guaraná
Prá mim é chocolate
O que eu quero beber…
Não quero chá
Não quero café..."
(extrato de uma música, cuja autoria é de Tim Maia, não é nova, mas está muito atual).
Depois do vinho, do café, dos azeites, é a vez do chocolate entrar na moda! Enfim, os brasileiros estão descobrindo o "chocolate gourmet", assim chamados os de primeira linha, tanto na qualidade da fruta cacau como de sua mistura adequada entre a sua castanha e a polpa.
Descobri, recentemente, que gostar de chocolate é uma conquista, entre saber apreciar os sabores, conhecer os tipos principais, enfim é uma questão de conhecimento, como tudo em nossa vida. Não só por isto, mas também pela beleza dos lugares que abrigam os melhores chocolates do mundo, acho que vou inventar o Turismo de Chocolate! Esperteza minha, é claro, uma vez que a briga pelo primeiro lugar em qualidade é grande, entre os belos países europeus: Bélgica, França e Suiça, além de outros lugares, menos conhecidos, mas tão importantes como.
Tenho feito algumas "excursões", em busca desta iguaria ,tão antiga quanto atual! Digamos que são viagens "gostosas", no exato sentido da palavra!
Como já faz algum tempo que a palavra turismo deixou de significar "apenas" viagem+passeio+conhecimento+alegria+prazer... e muitos outros elementos de importancia vital, acabo de resolver que a famosa pasta extraída do cacau merece também o status de segmento turistico, tal como existe hoje em dia o turismo focado na religião, gastronomia, saúde, nos negócios e até em cemitérios. Sobre este último ,inclusive, estive me atrevendo a escrever algumas opiniões a respeito.
(Se tiverem paciencia, deem uma olhadanolink:http://turismocontemporaneo.blogspot.com/2008/10/turismo-cemiterial-o-tema-escolhido.html )
Portanto, agora me dedicarei ao "Turismo de Chocolate" ,uma vez que é a hora de assuntos mais doces, e, prometo trazer brevemente,muitas novidades que aprendi, quem sabe até invento algum "pacote" de Turismo de chocolate" !
Estou brincando , mas é bem possível que isto já esteja rolando por aí em alguma agencia de turismo...e eu aqui, me dizendo a precursora da novidade!
Porém, mais a sério, agora estou pesquisando bastante para oferecer os números mais atualizados possíveis da produção mundial de cacau, e também do chocolate , porque sempre é bom sabermos, um pouco mais que seja, dos bastidores destes produtos que fazem enorme sucesso,uma vez que sempre se encontra motivos de sobra para justificar os bons desempenhos de algum produto no gosto popular. Nada é por acaso nos negócios, e os empreendimentos de sucesso sempre envolvem produtos excelentes! Penso que degustar um bom chocolate chega perto de um vício , constato agora que os "chocólatras" tem toda razão. Tomara, pois nosso mundo seria melhor, se todos os vícios fossem tão agradáveis ao paladar como este, não?
O RIO DE JANEIRO CONTINUA LINDO!!!
Estava no Rio de Janeiro alguns dias, e para ser “turisticamente radical”fiquei logo em Copacabana , bem em frente ao mar, ou seja : Av. Atlântica, posto seis, no miolo.Coisa mais linda ! Olhar pela janela do hotel, 25º andar é um verdadeiro colírio para os olhos. Tenho esta foto lá de cima, mostrando as curvas da “Princesinha do Mar“.
Andar no calçadão de Copacabana é um clássico turístico também, muito gostoso o programa, parece bobo, mas bobos mesmo se mostram os estrangeiros, que ficam de boca aberta, com as belezas do Rio de Janeiro.
Tem que saber se cuidar, eles nem sempre sabem, os motivos são os óbvios, mas é muito bom ainda, participar daquele vai e vem, de calçada lotada, todos os tipos de gente e de idades aparecem por ali.
O comércio, que era uma delícia até há alguns anos, é fraco hoje em dia e não lembra nem de longe o que já foi um dia, as melhores lojas, inclusive as de grife estavam por ali, mais concentradas na Av. Nossa Senhora de Copacabana, mas parece que os Shoppings deram um “jeito” nelas, ou seriam os furtos a que todos estão expostos, principalmente os turistas? Só que isto, justiça seja feita, não é só no Rio de Janeiro, é coisa do mundo todo, principalmente em metrópoles do tipo da famosa cidade carioca. Reinam mesmo, em Copacabana, os restaurantes, os bares, os botecos, especializados em ..... nada, a não ser boas cervejas e petiscos, discutíveis no gosto, mas visam os mesmos: os turistas, cheios de dólares, ou euros, melhor ainda!
Copacabana, para quem não sabe, é um bairro bem antigo do Rio, por incrível que pareça foi criado em 1892 oficialmente , segundo alguns até antes o povoado de pescadores e de difícil acesso já existia com este nome. Todavia, a “nossa Copacabana “ não é a primeira, nem a única. Consta na maioria dos livros de História, que este nome se deve a uma cidade mais antiga ainda, localizada na península de Copacabana, ao Sul do lago Titicaca, entre os países do Peru e da Bolívia . De lá, lenda ou não, veio uma imagem da Virgem Maria, supostamente milagrosa, para o Rio de Janeiro, motivo pelo qual foi construída uma capela, no local onde hoje é o Posto Seis, e foi dedicada a Nossa Senhora de Copacabana, copiado portanto, o nome que se deu ao famoso bairro.
A primeira versão da Av. Atlântica começou a ser construída por volta de 1906, e a partir de 1919 foi reformada, ganhando pista dupla e iluminação mais “moderna”.
Outro marco do bairro, o Hotel Copacabana Palace, foi inaugurado em setembro de 1923. Tem muito glamour até hoje, sem dúvida. Só se consegue passar na sua frente, e, todas as vezes virar o rosto para admirá-lo.
Embora eu tenha ficado pensativa: será que é por isto que muitas pessoas que moram ali, ou por lá caminham, também tem bastante idade?
Seria Copacabana a nossa Miami, nos Estados Unidos? Lá, o clima é ameno o ano inteiro e a praia, ao que parece, atrai muita gente para passar a velhice. Mas, isto não importa muito, bom mesmo seria poder comprar um "cantinho" ali, para logo mais então, pois tem muito charme ainda o bairro mais famoso do Brasil, tão frequentado e cantado por Vinicius de Moraes, Tom Jobim e tantos outros artistas de expressão nacional.
Algo me diz que Copacabana vai despontar no ranking turístico outra vez, não só pelos eventos já esperados, Copa e Olimpíadas, mas porque é um ciclo que se encerra hoje por ali, me pareceu isto pelo menos, e deve começar outro, de mais prosperidades, de novidades.
Não é a toa não!
O Cosmos sempre protege as belezas do mundo.
Para manter a alegria da humanidade, eu penso!
RODRIGO E MARIANO VALIO DOMINGUEZ GONZALEZ, OS FILHOS DA IRANI
Rodrigo - foto ao lado - e Mariano - abaixo - Valio Dominguez Gonzalez são bisnetos do Major Luiz Valio e Cirila Nogueira Valio.
Netos de Aristeu e Lucila Silva Valio, são filhos de Irani de Jesus Valio, professora, nascida em São Miguel Arcanjo, que se casou com Mariano Florial Dominguez Gonzalez e foi residir em São Paulo, à Rua Laranjeiras, 2A.
Rodrigo e seu currículo:
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) (Instituição sede da última proposta de pesquisa).
Doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de São Carlos (2011).
Mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de São Carlos (2006).
Graduação em Tecnologia em Processos de Produção pela Faculdade de Tecnologia de São Paulo (2001).
Atualmente é professor doutor da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP.
Possui experiência como docente e profissional na área de Engenharia de Produção, atuando principalmente com os temas relacionados à gestão da qualidade, melhoria contínua, sistemas de produção e gestão do conhecimento.
Já Mariano Valio Dominguez Gonzalez trabalha na indústria farmacêutica.
Formação acadêmica:
Universidade de Mogi das Cruzes, Universidade Guarulhos, Universidade Presbiteriana Mackenzie.
domingo, 8 de março de 2015
JOSÉ ROBERTO VALIO
Faleceu no dia 22 de fevereiro.
Foi sepultado no Cemitério da Saudade, em Campinas.
quarta-feira, 4 de março de 2015
PEDRINA VALIO, ESPOSA DO MAÇOM JOSÉ VALIO
Luiza, sou o Ricardo, filho do Jairo Valio.
Acompanho o seu blog da Família Valio e lhe encaminho essas fotos do estandarte da Loja Maçônica Perseverança III, de Sorocaba, que foi bordado por Pedrina Valio.
Pelos poucos documentos que tive acesso, através de um livro com a história da PIII escrita por José Aleixo Irmão, ela era esposa de José Valio, que foi um membro muito ativo desta Loja Maçônica.
Tentei localizar o cadastro do José Valio mas já não existem mais documentos dessa época na Perseverança III.
Abraço
A ARTE DE PEDRINA VALIO:
OBRIGADA AO ADVOGADO MAÇOM JOSÉ RICARDO VALIO POR TÃO LINDA CONTRIBUIÇÃO AO NOME DA FAMÍLIA.
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