segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

TONINHA TERRA




Acervo:- Joubert Galvão.
Foto dos anos 50.
Professores, diretor e dentista do Grupo Escolar Prof. Jacyra Landin Stori, em Capão Bonito.
Primeira fila, à esq. :- Armando Carvalho, Geraldo Pinheiro (diretor), Leny Lírio, Ditinha Vaz, Luzia Martins, Odila Lírio, TONINHA TERRA, Moacir Landin (dentista), ...?,
Atrás, à esq.:- Terezinha Tocaia, Lila Lírio, Mariinha Mariano, Dulce do Tico, Estefani, Olga Enei, Téia,, Julio Dias, João Jubran, Tácito Silva, Otavio Miller e outros (cujo nome me é desconhecido).
Toninha Terra é filha de Georgina Válio, primogênita do Major Luiz Válio, que se casou com Antonio Terra, que foi prefeito em São Miguel Arcanjo.
Origem: página do Joubert no face.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

JAIRO VÁLIO

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Numa sessão especial, no dia 02/12/06, o escritor Jairo Valio tomou posse como titular da Cadeira n º 14 desta Academia fazendo o elogio ao seu Patrono, o poeta Ascenso Ferreira.
A saudação ao recipiendário foi feita pela Acadêmica Myrna Ely Atalla Senise da Silva, titular da Cadeira número 3 cujo Patrono é João Guimarães Rosa. 
Muitos escritores, amigos e familiares de Jairo estiveram presentes e abrilhantaram ainda mais sua posse. 
Jairo Valio é autor do recém lançado livro, “Nascente das Águas” e colunista neste site. 
Também nesta sessão da Academia foi lançado informalmente dois livros de Dorothy Jansson Moretti, sócia desta Academia. Trata-se do livro de trovas “Chá da Tarde” e a 2ªedição do livro de poemas “Folhas Esparsas”. 
Quem fez a apresentação dos novos livros foi o Presidente da Academia, Geraldo Bonadio. 
Parabéns ao novo acadêmico Jairo Valio.
Por Neusa Padovani Martins
Foto: Nícolas Estevan


JAIRO VALIO - Por Douglas Lara
'Nascente das Águas' conta Pilar do Sul e Sorocaba.
Às encostas da Serra de São Francisco, nasce Pilar do Sul, Jairo Valio e seu livro “Nascente das Águas”. 
Escritor, poeta e cronista, Jairo Valio, 72 anos, trata em seu livro, publicado em Novembro de 2005 pela editora Ottoni, sua história, que se mistura com a de Pilar e sua vivência em Sorocaba.
Rica em quedas d´água, Pilar do Sul desempenhou importante papel na geração de energia hidrelétrica, fornecendo eletricidade para as fábricas de fiação, tecelagem e estampagem de tecidos da Companhia Nacional de Estamparia, em Sorocaba. 
Este episódio é pouco conhecido por historiadores, mas Jairo Valio detalha com grandeza em sua obra.
“Nascente das Águas”, fruto de cinco anos de trabalho, trata da história de Pilar do Sul desde a sua fundação em 1891, até os dias atuais. 
Foram selecionadas ilustrações, reproduções de documentos raros, como a certidão de casamento de João de Camargo Barros (o curandeiro Nhô João), realizado no dia 1º de abril de 1891 em Pilar do Sul, que evidenciam ainda mais fatos históricos, políticos, econômicos e sociais.
Valio conta sobre a economia da cidade, baseada principalmente na fruticultura; suas proezas como meia de campo do time da Associação Atlética Pilarense; as famílias tradicionais, as entidades beneficentes e assistenciais, além da exuberância da natureza da região, com suas águas, mata e clima.
A família de Jairo, retratada em “Nascente das Águas”, teve participação ativa na história de Pilar. Gabriel Valio, pai de Jairo, foi prefeito e vereador por duas legislaturas, além de ter sido delegado de polícia, maestro da banda “Lira Pilarense” e juiz de paz. A mãe, Maria da Conceição Valio, foi uma grande religiosa e comprometida com as ações sociais durante toda sua vida. 
Outro capítulo da obra é dedicado ao seu tio José de Paula Rosa (tio “Zuzu”), dono do Cine Pilar e que tinha como característica ser “um adulto com espírito de moleque”.
Na década de 50, aos 15 anos de idade, Jairo Valio veio morar em Sorocaba, onde construiu grande parte de sua história, experiência que relata no capítulo “Sorocaba que me acolheu”.
Casou-se pela primeira vez com Ondina Rosa Valio, falecida, e atualmente está casado com Eva Ribeiro do Nascimento. 
É pai de três filhos e avô de quatro netos.
Foi gerente de vários bancos, atuou em projetos sociais, principalmente a Pastoral do Menor e a Pastoral da Criança, e como vicentino, por mais de 34 anos.
Pai de “Nascente das Águas”, colaborador de mais de 50 crônicas publicadas no Cruzeiro do Sul, escritor de “O Jornal”, de Pilar, intitulado em junho de 2002 como Cidadão Sorocabano, Jairo foi recentemente empossado como membro da Academia Sorocabana de Letras (ASL), solenidade que ocorreu em 2 de dezembro. 
Ocupa hoje a cadeira número 14, cujo titular foi o escritor pernambucano Alcides Nicéas.
Mas Jairo Valio antecipa que não pretende parar por aqui. Após o sucesso de "Nascente das Águas", irá publicar um outro livro, desta vez, de crônicas e poesias.
Jairo Valio nasceu em Pilar do Sul, Estado de São Paulo - Brasil, aos 05 de outubro de 1934, filho de Gabriel Valio e Maria Conceição Valio.
Formado em contabilidade, trabalhou por 38 anos em várias instituições financeiras, como Gerente, onde aposentou-se posteriormente. 
Escritor, pesquisador e poeta, é apaixonado pela Literatura e escreve crônicas nos Jornais Cruzeiro do Sul de Sorocaba e O Jornal de Pilar do Sul. 
Foi membro do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente [CMDCA] por duas gestões também como voluntário e é Vicentino por mais de 30 anos pela Sociedade São Vicente de Paulo em Sorocaba/SP. 
Recebeu o Título de Cidadão Sorocabano, outorgado pela Câmara Municipal de Sorocaba, em reconhecimento da cidade pelos trabalhos em favor dos pobres e oprimidos, principalmente pelas crianças abandonadas nas ruas das periferias. 
É membro da Academia Sorocabana de Letras. 
Tem publicado o Livro Nascente das Águas e participação no Livro Antologia dos Escritores Brasileiros 2º Edição."
 
Douglas Lara - Diário de Sorocaba de 28 de janeiro de 2007- in "Caminhos do Sertão"

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

CONVITE DE CASAMENTO DE MARIA JOSÉ E VICENTE ORSI - A FAMÍLIA ORSI QUE TEM VÍNCULOS FORTES EM ANGATUBA



A família Orsi, desde a Itália

dez 06, 2013 Air Antunes Angatuba 3



Família originária de Capannori e Sant`Andrea di Compito, província de Lucca. Pertenceu à esta família Orsi, o primogênito Vicenzo Orsi, o qual , casado com Orsolina Amadei, que teve o filho Giovanni Nicolao Orsi, que em bodas com Fiorellina Di Martella, deu origem à família Orsi Martella.
Giovanni Nicolao Orsi nasceu em 27 de dezembro de 1881, na localidade de Capannori, e ali viveu até a idade de quatorze anos, quando no ano de 1896, para fugir das dificuldades enfrentadas na região, Vicenzo Orsi e seu filho Giovanni, e outros parentes, entre eles Pietro Orsi, Rafaello Giovanni Orsi, partem para o Brasil, a procura de novas oportunidades. Vieram como trabalhadores no navio “Fortunata Ragio”, onde trabalharam como operadores da casa de máquinas, cozinheiros e faxineiros de convés, a fim de pagarem a passagem de terceira classe. Chegaram ao Brasi l no dia 1 de abril de 1896. Ao chegarem Vicenzo e Giovanni fixam residência junto a seus parentes na cidade de Tatuí. Pai e filho trabalham em diversos afazeres até por volta de 1901, quando passam a trabalhar na torrefação de café de familiares.
No ano de 1902, Giovanni, retorna a Itália, a fim de prestar o serviço militar. Lá chegando conhece Fiorellina Di Martella, nascida em 14 de janeiro de 1883, na localidade de Sant´Andrea di Compito. Filha primogênita de Cosimo Martella e de Elisa Micheletti.
Em 13 de fevereiro de 1904, Giovanni e Fiorellina casam-se em Capannori. O casal procura estabelecer residência na própria localidade, porém por problemas pessoais , Giovanne resolve retornar ao Brasil. O casal chega em outubro de 1904 no porto de Santos, onde passam a partir daquela data a assinarem respectivamente o nome como João Orsi e Fioralina Di Martelli Orsi.
De lá parte para Tatuí, onde Fiorellina, grávida, dá a luz em 30 de novembro de 1904 ao primogênito Júlio Orsi. Futuramente , na mesma cidade, dá a luz a seus outros filhos, Domingos Orsi e Vicente Orsi Neto. Retornando ao seu emprego na torrefação de café, de propriedade do marido de sua madrinha, permanece até o ano de 1905, quando partem para a Angatuba, de trem até o distrito de Rechã. De lá chegam a Angatuba em uma carroça, trazendo seus filhos e seus pertences, fixando a residência e atividade comercial. Em Angatuba, nasceram seus filhos Raphael Orsi, Arnaldo Orsi, João Orsi Júnior, Palmiro Orsi, Florindo Orsi e Rolf Nazareth Orsi, até o falecimento de ambos. Giovanni Nicolao Orsi (João Orsi), veio a falecer em 29 de janeiro de 1950, e Fiorellina Di Martella Orsi (Fioralina), faleceu em 24 de abril de 1965.
O transporte coletivo como atividade
Uma de suas atividades comerciais foi o transporte de trole, levando passageiros até à estação de Angatuba. Posteriormente, no ano de 1926, iniciou-se um transporte de passageiros com um caminhão Chevrolet ano 1926, fazendo lotação de romeiros para Pirapora do Bom Jesus. Foi numa dessas viagens que o caminhão enguiçou em uma passagem de nível em Sorocaba, e foi arrastado pelo trem. O caminhão ficou numa posição curiosa . Ninguém se feriu no acidente.
Quando João Orsi comprou o seu primeiro carro era chamado de “carro de aluguel”. Levava os passageiros para as f azendas próximas de Angatuba e foi numa dessas viagens pela antiga estrada de Paranapanema que sofreu um acidente com o seu carro vindo a falecer.
Foram filhos do casal GIOVANNI e FIORELLINA:
JÚLIO ORSI, nascido na cidade de Tatuí, em 30 de novembro de 1904. Trabalhava como escrivão de polícia, vindo a falecer na cidade de Itapetininga em 4 de junho de 1988;
DOMINGOS ORSI, nascido na cidade de Tatuí, em 18 de abril de 1906. Era motorista e co-proprietário da empresa de ônibus São Vicente, vindo a falecer na mesma cidade em 19 de março de 1978;
VICENTE ORSI NETO, nascido na cidade de Tatuí, em 22 de janeiro de 1908. Foi motorista e proprietário da empresa de ônibus São Vicente foi motorista de Júlio Prestes de Albuquerque, em 24 de novembro de 1931, Vicente Orsi Neto fundou a primeira empresa de ônibus da cidade de Angatuba, juntamente com seu irmão Domingos Orsi. A jardineira partia de Angatuba com destino a Itapetininga e, mais tarde, foi ampliado o percurso até Bom Sucesso, hoje Paranapanema. Nessa ocasião, João Orsi Júnior entrou na sociedade-da empresa- e estendendo o percurso até Itaí. Também foi vereador e presidente da câmara de Angatuba, vindo a falecer em 29 de abri l de 2000 na cidade de Angatuba;
RAPHAEL ORSI, nascido na cidade de Angatuba, em 14 de novembro de 1909. Por motivo de saúde, foi para a Itália ainda jovem fazer tratamento. Lá mostrou seus dons, como pintor, deixando obras no teto da Igreja de Sant´Andréa de Compito, em Lucca. Retornou para o Brasil após a primeira guerra mundial. Na Itália ele presenciou e viveu todas as dificuldades e facetas da Primeira Grande Guerra Mundial, vindo a falecer na mesma cidade em 25 de setembro de 1978;
ARNALDO ORSI, nascido na cidade de Angatuba, em 7 de setembro de 1911. Foi sócio da empresa de ônibus São Vicente, responsável pela linha que fazia o trecho Itapetininga-Guareí. Depois com o seu próprio caminhão , trabalhou na linha de leite entre as fazendas e a fábrica da Polenghi. Faleceu n a mesma cidade em 19 de abril de 1006;
JOÃO ORSI JÚNIOR, nascido na cidade de Angatuba, e m 04 de dezembro de 1914. Foi motorista e sócio da empresa de ônibus São Vicente futuramente vindo a ser proprietário da linha Angatuba-Paranapanema; Paranapanema-Itaí; foi vereador e prefeito desta cidade, vindo a falecer na mesma em 6 de maio de 2001;
PALMIRO ORSI, nascido na cidade de Angatuba, em 1 de abril de 1919. Trabalhou no comércio, foi construtor e proprietário dos dois primeiros postos de gasolina de Angatuba, um em frente da praça dos Expedicionários e outro na rua Cornélio Vieira de Morais, atual Posto Ipiranga; junto com o posto Texaco na Praça dos Expedicionários teve um restaurante, foi também, produtor rural e proprietário de várias casas no município. Faleceu na cidade de Itapetininga em 3 de agosto de 1976;
FLORINDO ORSI, nascido na cidade de Angatuba, em 25 de maio de 1020. Trabalhou no comércio , ajudou na empresa Ônibus São Vicente como cobrador e contador, responsável por receber o dinheiro das passagens dos ônibus que vinham de Itapetininga, foi pecuarista e produtor de leite. Faleceu na mesma cidade em 3 de abril de 1965;
ROLF NAZARETH ORSI, nascido na cidade de Angatuba, em 22 de agosto de 1923. Começou a trabalhar com 13 anos de idade, como cobrador na empresa de ônibus. Após tirar a carteira de habilitação, trabalhou como motorista da empresa de ônibus. Depois de alguns anos comprou o seu próprio caminhão ano 1937 o qual viajava para São Paulo, fazendo o transporte de cargas. Trabalhou com seus dois caminhões com os americanos no Conselho Nacional do Petróleo (hoje Petrobrás) na sondagem de petróleo em Angatuba, depois seguiu para Jazarezinho (PR), Ponta Grossa (PR) e depois Uruçanga (SC), na mesma firma. Retornou para Angatuba no ano de 1954, trabalhou como motorista até se aposentar.
 

FAMÍLIA VALIO E SUA DEMANDA COM GEORGE S. BARNSLEY, TERRAS DE TAPIRAÍ

QUEM FOI ESSE HOMEM?

George Scarborough Barnsley (1837-1918) of Woodlands Plantation, Cass County, Georgia, and Sao Paulo, Brazil, was the son of Godfrey Barnsley (1805-1873), a cotton exporter of Savannah and New Orleans, and Julia Scarborough Barnsley (1810-1845). He was educated at Oglethorpe University at Midway, Georgia, from 1854 through 1857. During the Civil War he served as a private in the 8th Georgia Regiment, and later as a hospital steward, medical student, and assistant surgeon. In 1867 he emigrated with his brother, Lucian, to Brazil as part of a group under the leadership of Frank McMullen. Except for the period 1890-1896, when he returned to the United States, he remained in Brazil, where he practiced medicine, for the rest of his life. He married Mary Lamira Emerson in 1869.
George Barnsley had five brothers and sisters who survived infancy. Anna Goodwin Barnsley (b. 1829) married Thomas Corse Gilmour of the Isle of Man, England, in New Orleans in 1850. Gilmour died in England in 1865. The Gilmours had two children, Murray Barnsley (b. 1850) and Julia Eliza (b. 1852). Harold Barnsley (1832-1862) was an adventurer who died in Shanghai in 1862. Adelaide Barnsley (1834-1858) married John Kelso Reid of Ireland in New Orleans in 1857, and had one child, Godfrey Forrest Reid (b. 1858). Julia Bernard Barnsley (b. 1836) married James Peter Baltzell (d. 1868) in 1864. The Baltzells had one child, Adelaide (1864-1942). In 1872 Julia Barnsley married a second time, to Charles H. Von Schwartz (d. 1885). Lucien Barnsley (1840-1892) married Martha H. Grady in Brazil in 1871.
George Barnsley had five children, Mary Adelaide Barnsley (b.1870), who married Manoel Guedes in 1885, Julia Henrietta (1872-1875), Godfrey Emerson (b. 1874), George Scarborough (b.1877), and Harold, who died as an infant.
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George Scarbrough Barnsley
Data de nascimento: 9 Novembro 1837
Local de nascimento: Georgia, United States
Falecimento: Died 10 abril 1918 in Sao Paulo, Brazil
Local de enterro: Sao Paulo, Brazil
Família imediata:
Son of Godfrey Barnsley e Julia Henrietta Scarbrough
Marido de Mary Lamira Emerson Barnsley
Pai de Mary Adelaide Guedes; Julia Henrietta Barnsley; Godfrey Emerson Barnsley; George Emerson Barnsley; Harold Barnsley e 2 outros
Irmão de Anna Goodwin Barnsley; Reginald Barnsley; Harold Barnsley; Adelaide Barnsley; Julia Bernard Barnsley e 2 outros
 
  

Mary Lamira Emerson Barnsley (Emerson)

Data de nascimento:   11 Julho 1853
Falecimento: Died 15 março 1939 in United States
Local de enterro: Sao Paulo, Brazil
Família imediata: Filha de Reverend William Emerson Curtis e Elizabeth Dingham
Esposa de George Scarbrough Barnsley
Mãe de Mary Adelaide Guedes; Julia Henrietta Barnsley; Godfrey Emerson Barnsley; George Emerson Barnsley; Harold Barnsley e 2 outros
Irmã de Franklin Emerson; Mary Lamira Emerson; Linnie Elizabeth Emerson; William Baker Emerson; Addela Elvira Emerson e 2 outros
Meia-irmã de Joseph Grady Emerson e Lucian Thornwell Emerson Grady
 
BIOGRAFIA:
George Scarbrough Barnsley pertencia à aristocracia do Sul dos Estados Unidos.
Junto com seu irmão, Lucian, fizeram parte do Exercito Confederado. 
Ambos lutaram na Batalha de Manassas e são mencionados no livro “A Scythe of Fire” by Warren Wilkinson and Steven E. Woodworth Harper Collins Publishers 2002.
No fim da Guerra Civil Americana George foi nomeado Cirurgião Médico Assistente no Hospital de Chiborazzo em Richmund, Estado da Virginia, o maior hospital existente na época.
Em 1867, após a guerra civil de secessão, George e Lucian imigraram para o Brasil.
Através de correspondências enviadas para sua família nos Estados Unidos, George, acostumado a ver o mau comportamento em publico dos americanos, elogiava a boa educação dos brasileiros. (Mais detalhes no livro “The Elusive Eden – Frank McMillain’s Confederate Colony In Brazil” by William Clark Griggs –University of Texas Press, 1987.)
No Brasil casou-se com Mary Lamira Emerson, imigrante do Mississipe, filha do pastor protestante William Curtis Emerson, que havia se estabelecido em Santa Barbara, próximo à Americana, na Província de São Paulo. 
Logo após o casamento, George comprou um carroção de madeira que outro imigrante trouxera dos Estados Unidos e passou a praticar medicina errante pelas fazendas do Vale do Paraíba na Província do Rio de Janeiro, morando com a família no carroção.
O casal teve sete filhos, quatro homens e três mulheres, sendo que duas das crianças faleceram muito pequenas.
Em 11 de julho de 1874, em Quatis, cercania de Barra Mansa, nasceu Godfrey Emerson Barnsley, terceiro filho do casal. 
Com o aumento da família, o casal estabeleceu-se inicialmente em Resende e depois em outras cidades do Vale do Paraíba.
Além de praticar medicina, George investiu em minas de ouro, negócio em que perdeu todo seu dinheiro e posses. 
Em 1888, desgostoso com seu fracasso nos negócios, voltou para a fazenda que pertencera ao seu falecido pai, Godfrey Barnsley, em Woodlands nos Estados Unidos (norte de Atlanta na Georgia). 
Levou toda sua família, menos sua filha mais velha, que havia recentemente casada com Manuel Guedes Pinto de Melo e estabelecida em Tatuí, Estado de São Paulo. 
(Mais informações no livro “Barnsley Gardens At Woodlands –The Ilustrious Dream by Clent Coker –The Julia Publishing Company, 2000.)
Estando Woodlands em uma área rural, George encontrava muito pouco trabalho para exercer a medicina e acabou retornando para o Brasil.
Cronologia de George Scarbrough Barnsley
1837
9 Novembro 1837
Georgia, United States
1870
7 Julho 1870
32 anos
Tatuy, São Paulo, Brazil
1872
1872
34 anos
Tatuy, São Paulo, Brazil
1874
11 Julho 1874
36 anos
Barra Mansa, Quatis, Rio de Janeiro, Brazil
1877
4 Setembro 1877
39 anos
Barra Mansa, Quatis, Rio de Janeiro, Brazil
1884
13 Maio 1884
46 anos
Rezende, Rio de Janeiro, Brazil
1890
9 Junho 1890
52 anos
Brazil
1894
26 março 1894
56 anos
Botucatu, São Paulo, Brazil
1918
10 abril 1918
80 anos
São Paulo, Brazil
Fonte: Geni