segunda-feira, 5 de setembro de 2016

ELEIÇÕES/2016


Número 43025
Nome para Urna Daniela Válio
Cargo a que Concorre Vereadora
Município Itapetininga - SP
Partido PV (Partido Verde)
Coligação PV - PP - PDT - PSC
Composição PV / PP / PDT / PSC
 
 
 
50 VINÍCIUS MORI VÁLIO - VICE-PREFEITO - PSOL - ITAPETININGA
VINÍCIUS MORI VÁLIO está se candidatando ao cargo de VICE-PREFEITO na cidade de ITAPETININGA e aparecerá na urna como VINÍCIUS VÁLIO fazendo uso do número 50.
Sua candidatura é pelo PSOL-PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE através da coligação PSOL - PARTIDO ISOLADO. 
Tem como atividade ENGENHEIRO e nasceu em 31/10/1986 .
Seu grau de instrução é SUPERIOR COMPLETO e seu estado civil SOLTEIRO(A). 
Declaração de Patrimônio do Candidato: 
CARRO PARATI 1000 16V 4P TURBO ANO 2004.
TOTAL R$16.651,00.




segunda-feira, 15 de agosto de 2016

VINICIUS VALIO, CANDIDATO A VICE-PREFEITO EM ITAPETININGA PELO PSOL

 
 
 
Vitor Oliveira diz que cidade ainda vive atraso devido ao coronelismo.
Com o nome confirmado há uma semana, o PSOL terá o administrador Vitor Oliveira como candidato a prefeito.
Sem coligações, o partido definiu por uma chapa puro sangue que contará com o engenheiro ambiental Vinicius Válio como vice nas eleições de 2016. Na foto, ele está com camiseta azul.
Com uma militância jovem, Vitor quer discutir os temas da cidade.
Na campanha eleitoral, ele estima um teto financeiro de R$ 50 mil, porém o valor deve ficar abaixo de R$ 20 mil.
O tempo de TV final depende do número de candidatos, mas o partido espera ter um 1 minuto e algumas inserções diárias. ---------------- “Nossa campanha sabe usar as redes sociais e tem diversos apoiadores para espalhar a campanha pelos bairros”, acredita.
Caso ganhe as eleições, seu futuro governo promete aumentar a transparência e a participação popular nas decisões, aliado com o uso de tecnologia para agilizar e aumentar o acerto na tomada de decisões.
Ele também quer fazer o contraponto da velha política. -------------- “Representamos o novo na política”, afirmou o candidato socialista.
O slogan de sua campanha é uma indagação, mas que mais se assemelha a uma cutucada aos eleitores: “Se Itapê fosse nossa?”.
Ele diz que “a cidade continua num ritmo coronelista, que tem garantido um grande atraso no desenvolvimento de Itapetininga”.
Vitor defende uma gestão mais avançada na democracia e ter um governo com participação popular, com um gabinete virtual, onde as pessoas terão acesso a tudo que o prefeito e seus secretários planejam e realizam.
O PSOL terá nove candidatos a vereador.
Vitor Oliveira tem 26 anos, é casado, trabalha como administrador de empresas.
Nas últimas eleições para prefeito teve 4.993 votos.
Vinicius Válio é engenheiro ambiental com mestrado em Hidráulica e Saneamento pela USP de São Carlos.

Fonte: Correio de Itapetininga

domingo, 14 de agosto de 2016

LEMBRANDO MEU PAI

Não dá para não lembrar de meu pai neste dia dedicado a todos eles.
De manhã, era bem assim: pelas 4 horas, as vacas já deviam estar no mangueirão para serem ordenhadas por ele. O trabalho de buscá-las no pasto era nosso, quero dizer, de minha mãe e das meninas maiores.
Feito isso, o leite era trazido para dentro da casa principal onde os litros eram cheios para serem levados aos fregueses da cidade.
Quem levava?
Havia dois funcionários: o Leonildo e o Nestor que se revezavam nesse mister.
Trabalho acabado, meu pai sentava-se à mesa da sala, onde ouvia as últimas notícias radiofônicas do dia transmitidas pela Rádio Bandeirantes e se servia de um grande copo de café com leite fervendo; o leite era gordo e a nata tão consistente que até me dava lombriga - mas eu odiava nata no café!
Todos os dias eram iguais.
Pelo menos de manhã.
Lá pelas oito e meia, já estava o chimarrão sendo por ele preparado.
Era gostoso ver como ele mexia na cuia revolvendo o mate, e depois chupando o líquido quentíssimo naquela bomba que ele dizia ser de prata.
Todo dia era assim.
Até que chegava o domingo e ele ia para a feira na cidade para comprar legumes e verduras, que ele não tinha costume de plantar no sítio.
Mas o "ir à feira" significava muito mais do que isso: significava encontrar-se com a mãe, comprar alguns jornais, visitar o irmão Aristeu ( antes de ter brigado feio com ele), passar um tempão na casa do Alcindo Nogueira e discutir política com quem chegava por ali.
Depois, a volta pra casa para almoçar com a família.
Num dia como o de hoje, com certeza, ele estaria comendo bolinho de frango, pastel de carne moída, frango frito em pedaços depois de bem passados na farinha de trigo e macarronada com aquele molho encorpado que só minha mãe sabia fazer e que para ele eram as melhores comidas do mundo, manjares sem outros iguais. 
Onde você estiver, pai, saiba que jamais esqueço de você.
 
Luiza Válio
 
OBS: Meu pai teria 95 anos de idade e minha mãe 82.
 

" PAI "





Therezinha Aparecida Válio Corrêa

PAI

Lembro aquele seu sorriso,
Aquele olhar tão sereno...
O seu abraço e o carinho,
Que ainda guardo comigo
Nas minhas doces lembranças.
Ai como dói essa saudade...
Que eu sinto de você meu pai!
Meus olhos se enchem de lágrimas...
E ao escrever estes versos
Elas pingam no papel...
Mas nunca vão deixar marcas,
Pois sei que você nos meus sonhos...
Virá enxugá-las com os lenços
Feito das flores tão lindas
Do seu eterno jardim...


(Ao meu pai in memoriam)

There Válio – 14/08/2016
 
- de sua página no face -

terça-feira, 9 de agosto de 2016

UMA PIADA DE JAIRO VALIO:


 
 
Um pescador queria pegar um douradão que calculava pesar uns 20 quilos.
Um dia foi de bote até o local onde tinha uma corredeira e ficou escondido atrás de uma moita com a espingarda engatilhada. Assim que o douradão pulou fora d`água, deu um tiro e acertou o bicho. 
Deu um pulo de alegria com os braços levantados. 
Nisso ia passando um casal de marrecos; pegou os dois, entrou no bote e segurou o douradão atravessando até outra margem. Observou que o tiro tinha matado uma paca, derrubou um enxame de abelhas do tronco da árvore que encheu um balde com 2 litros de mel e entrando no bote, voltou feliz para casa. Contou para os amigos na venda do bairro e ninguém acreditou. 
Você acreditaria?
 

JOÃO VALIO E O AVÔ JAIRO VALIO- foto de Manuela Martinez- face



JULIANO VENTURELLI DIAS

Daqui a pouco mais de 50 dias, em 02 de outubro, acontecem as eleições municipais.
Serei candidato a vereador em Capão Bonito.
Começaremos a campanha no próximo dia 16.
Se você tiver alguma sugestão para melhorar nossa cidade, por favor me envie.
"Gente em primeiro lugar" 
 
 


 

FAMÍLIA VENTURELLI - João Venturelli, Artulívia Mendes Venturelli, Aníbal Venturelli (Bibi), Orlando Venturelli, Raul Venturelli, Odete Venturelli e Ziza Venturelli.
Juliano é neto de Orlando Venturelli.
 

terça-feira, 26 de julho de 2016

POEMA DE THERE VÁLIO


There Valio

AVÓS

Sentados na varanda, meus avós cochilavam,
E eu os olhava com carinho, pois muito os amava.
Estavam velhinhos e, às vezes, reclamavam
Do tempo que se foi, e que não mais voltava.
Abraçado a eles, eu os consolava...
Meus avós queridos, o que importa é o agora.
O caminho andado é uma sublime história
E o seu belo exemplo, trago na memória!
Uma vida digna é o que me ensinaram,
E hoje para mim, essa foi a melhor escola.
Se eu tenho amor pra dar é porque recebi
E vocês foram importantes por tudo que vivi.
Seus filhos com carinho por vocês foram criados,
E transmitiram aos seus netos,
Todo esse amor guardado.
E agora bem velhinhos...sejam abençoados
Por tudo aquilo que nos ensinaram,
Vocês avós, são o pivô da história!
 There Válio
 
Therezinha Aparecida Välio Corrêa, nasceu em Pilar do Sul, Estado de São Paulo, aos 26/11/1942. 
Funcionária aposentada do Poder Judiciário onde exerceu a função por dez anos de escrevente técnico judiciário., trabalhou em escolas estaduais por dezessete anos, em vários cargos. 
Formada em Ciências e Matemática, exerceu por pouco tempo essa profissão. 
É uma pessoa que gosta da natureza e de escrever. 
Casada, é mãe de dois filhos que são sua maior riqueza. 
É avó da Débora, sua maior alegria. 
E para completar ainda mais sua felicidade, vieram dois netos gêmeos, Vinícius e Cassiano, no ano de 2012   
Gosta de ouvir musica de vários estilos e de ler romances, poesias, crônicas, jornal, etc. 
Tem coletâneas e antologias publicadas em várias editoras e também no estilo infanto - juvenil.   
Transcrito do Recanto das Letras
 

terça-feira, 12 de julho de 2016

IDERVAM JOSÉ DOS SANTOS










FALECIMENTO: 11/07/2016, ÀS 10:30 HS, EM ITAPETININGA.
78 ANOS, APOSENTADO, ERA CASADO COM MARIA CECÍLIA VÁLIO SANTOS.
FILHO DE LEONOR DOS SANTOS E LYDIA AUGUSTA DE ARAÚJO SANTOS, DEIXOU AS FILHAS LUCIANA E DANIELA.
VELÓRIO: CENTRAL DA EMPRESA FUNERÁRIA CAMARGO, EM ITAPETININGA, SALA 04.
SEPULTAMENTO: 12/07/2016, ÀS 10:00 HS, NO CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM ITAPETININGA.

Da filha Daniela Válio Santos, transcrito do facebook:
Meu pai me deixou, perdi o meu chão. Meu herói que eu na minha inocência eu pensava que fosse eterno. Meu exemplo de vida, meu guerreiro. Meu Corinthiano lindo que nasceu em Assis mas toda sua infãncia e adolescência morou em Rancharia e lá tinha o apelido de Capa Onça e quando veio para Itapetininga ganhou o apelido de Bicho. A dor é inexplicável, a saudade é indescritível. Mas nesse momento jamais poderia deixar de agradecer o inúmero esforço que a equipe do Samu Itapetininga fez para trazê-lo de volta para nós, vocês são verdadeiros anjos de resgate. Pena que a vontade de Deus em buscar o seu filho foi maior, Deus teu filho Idervam está em suas mãos, recebe-o. Pai cuida de nós, olha por nós. Te amo por toda a minha vida e me perdoe por qualquer coisa que eu tenha feito e não tenha lhe agradado. Quero também imensamente agradecer a todo apoio dos vizinhos que são como uma família para nós, aos amigos, aos colegas de trabalho da Datamétrica e Sabesp, aos rapazes da Oficina do seu Adão, ao 2º DP, aos despachantes da época da Ciretran, aos funcionários da Adolfo Lutz, a minha família amada que veio de Presidente Prudente, Rancharia, Assis, São Paulo e Tatuí, a todos que telefonaram e aos que enviaram mensagens nos confortando neste momento tão difícil. Obrigada de coração. Não é fácil, é um vazio tão profundo, tão profundo...
 

quinta-feira, 31 de março de 2016

JOSÉ DE MORAES VALIO

 



Para sabermos um pouco sobre ele, voltemos nas três primeiras décadas da história da Medicina em Presidente Prudente, quando a Ginecologia e a Obstetrícia, bem como a Medicina Geral e a Cirurgia Geral, pela maioria dos colegas em atividade na época.
Embora de formação generalista, alguns médicos destacavam-se como ginecologistas e pela sua extrema habilidade como parteiros.
Era o caso dos Drs. Domingos Cerávolo, Gabriel Costa, José Foz, Aristóteles de Oliveira Martins, Ennio Botelho Perrone, Odilo Antunes de Siqueira, Jacomino Cerávolo, Moacyr Cestari, Oswaldo Tiezzi, Miyao Kataoka e o Dr. Gabriel Costa Neto, que tem em seus arquivos mais de 5.000 partos registrados.
Com o passar dos anos chegaram Edvar da Costa Galvão, Sisuvo Iamada, Dauto de Almeida Campos, José de Almeida Válio, Suhail Taufik Tuma, Rams Maluly entre outros. E estas especialidades ficaram definidas, juntamente com outras, como a Pediatria, Urologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia, usando recursos mais modernos - RX, Ultrassonografia, Laparoscopia, etc.
Com relação à prática de partos cirúrgicos, era comum a cesárea corporal, até que a técnica de cesárea segmentar, mais moderna e fisiológica, usada pela primeira vez em Presidente Prudente pelo Dr. Costa Neto.
Nos dias atuais estas especialidades estão muito bem delineadas, havendo colegas que se dedicam somente à Ginecologia ou à Obstetrícia como atividade principal.
Em janeiro de 1997, a Dra. Aldinéia Martins lança seu livro "Menopausa sem mistérios: As mais recentes descobertas".
No que se refere às doenças malignas, até meados da década de sessenta, as pacientes eram encaminhadas para hospitais especializados de São Paulo. Atualmente pratica-se o tratamento em Presidente Prudente, tendo em vista os recursos que a cidade possui.
O primeiro ambulatório de Prevenção do Câncer Ginecológico, em Presidente Prudente, foi criado em 1967, na Santa Casa.
O provedor na época era Adail Almeida Lima e com os seguintes médicos: Drs. Osvaldo Tiezzi, Suhail Tuma, Edvar da Costa Galvão, Nilda Galvão, Dauto de Almeida Campos, Rams Maluly, Roberto Tiezzi, Ismael Novo Reigota e José Moraes Válio.
O atendimento constava de consulta e exame colposcópico.
Em 1971, com a vinda do Dr. Antônio Plácido Pereira, o primeiro anátomopatologista da cidade, começou a fazer também o exame citológico de Papanicolau. Este ambulatório era destinado somente a mulheres carentes.
O grande problema, na época, era com a questão dos tratamentos rádio e quimioterápicos, pois as pacientes sem condições financeiras teriam que ser enviadas para São Paulo.
Em 1976, chegou o primeiro quimioterapeuta, Dr. Fernando Gomes de Melo e cria o Instituto Rh.
No ano seguinte, chega o Dr. Roberto de Arruda Almeida, radioterapeuta, e por interferência de Antônio Servantes, à frente de um grupo de médicos, consegue a doação de um terreno da Prefeitura Municipal, sendo prefeito o Sr. Paulo Constantino.
No local foi instalado o Instituto de Radioterapia.
A Rede Feminina de Combate ao Câncer de Presidente Prudente começou a trabalhar ativamente na prevenção do câncer ginecológico, indo com ambulatórios ambulantes para a periferia. Montou sua sede e hoje tem um Centro de Repouso, onde recebe pacientes da região para tratamento químio e radioterápico.
Esta Rede criou instituições similares na região: Rancharia, Presidente Epitácio, Adamantina, Osvaldo Cruz, Dracena, Mirante do Paranapanema e Teodoro Sampaio.
Mais tarde, o Estado encampou a prevenção, porém as voluntárias da Rede continuam suas atividades até hoje.
O primeiro trabalho científico sobre o assunto, em Presidente Prudente, foi realizado em 1976, pelos Drs. Edvar da Costa Galvão, Nilda Galvão e Antônio Plácido Pereira, com o título de "Análise estatística e comparativa de 1662 exames preventivos de câncer do colo do útero em clínica particular".
Foi apresentado no Congresso da Sociedade Brasileira de Patologia Cervical Uterina e Colposcópia em 27/06/76, no Rio de Janeiro, e publicado na Revista de Ginecologia Brasileira vol. 9 nº, set/out. de 1977.
Em 1985, Dr. José Renato Sampaio Tosello apresentou Dissertação de Mestrado sob o título "Estudo das ocorrências das lesões displásicas e do carcinoma do colo uterino na 10ª Região Administrativa do Estado de São Paulo", junto ao Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Universidade de São Paulo.
Nos dias atuais, a prevenção e o tratamento do câncer ginecológico e de mama são realizados em toda a população.
O tratamento do câncer de mama ganhou novo impulso com a entrada do Instituto de Radiologia realizando mamografias, ultrassonografias, agulamento e PAAF com auxílio de ultrassonografia.

Fonte: Emubra

MARCELO ROBERTO BRUNO VALIO, O AUTOR



segunda-feira, 28 de março de 2016

RICARDO CUNHA VALIO




Foto de sua página no face.
A Escola que ele frequentou em criança, em Minas Gerais.
Ricardo é o primeiro da direita, de joelhos.

domingo, 27 de março de 2016

SILDES VALIO LIVIERI


 
Com atraso, comunicamos o falecimento de Sildes Valio Livieri, ocorrido no último dia 22 de Março.
Sildes era filho do saudoso casal Sílvio Livieri e Maria de Lourdes Válio Livieri - filha do Major Luiz Valio e Cirila Nogueira Valio.
Que Deus recolha sua alma e traga conforto para a irmã Mirian e a filha.
 

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

MOPIR E ARY VALIO: PELO "ROSÁRIO" QUERIAM SER FAMOSOS E IMORTAIS


Pelo ‘Rosário’ queriam ser famosos e imortais
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016 por Alberto Isaac para o jornal Correio de Itapetininga.
Rosário era o conhecido largo, existente até hoje, onde se ergue a centenária Igreja N.S. do Rosário.

Tudo movia o grupo para o caminho que conduziria à fama e à glória. 
Queria ser estampado nas páginas da famosa “Gazeta Esportiva” para todo o Brasil.
Rosário era o conhecido largo (existente até hoje) onde se ergue a centenária Igreja N. Sa. do Rosário, formado pelas ruas Venâncio Ayres, Monsenhor Soares, General Glicério e Quintino Bocaiuva.
O grupo então composto pelos pré-adolescentes, residentes na área, Mopir e Ary Válio, Ítalo Andrione, Paulo Mendes, Valdir Paca, Nego Dito, Feitiço, Nelo Leitão, Alberto, Arthur Tambelli, Martinho de Moraes, Oswaldo Baiano, Rosa, Waldemar Bicudo e outros, formava o então “esquadrão Rosário”, empenhado em se destacar sobremaneira no futebol itapetiningano.
O nome, inspirado também pela existência do clube denominado “Rosário Central”, celebrado na Argentina, a sempre rival no esporte Bretão do Brasil. 
A grande simpatia pelo nome, daquela voluntariosa juventude que frequentava o largo, vislumbrava um “grande futuro dentro do cenário futebolístico para a agremiação” E, por unanimidade foi escolhida a mesma camisa usada pela equipe portenha.
Como a dificuldade em se locomover a São Paulo, onde seria comprado, na 25 de março, o respectivo uniforme, era muito grande, ele foi adquirido na Loja de Salomão Abi, na Rua Aristides Lobo. 
“Seu Salomão”, em sua paciência, como hábil comerciante, forneceu 13 camisetas e calções, nas cores laranja e preto, o manto oficial do Rosário da Argentina.
Com o santificado nome de “Rosário” estampado nas camisetas, ao lado direito, a equipe que treinava seriamente e sob o comando de Arthur Tambelli – filho de Maurício Tambelli e com armazém de secos e molhados na Rua Lopes de Oliveira – no campinho frente ao hoje supermercado Pão de Mel, foi brilhante em sua trajetória, permanecendo durante seis longos anos em atividade e enfrentando outra agremiações existentes na cidade.
Como grande atração, contava em suas fileiras um excepcional centroavante, de Joinville – Santa Catarina –, que estudava no Ginásio de Itapetininga, que posteriormente atuou pela Associação Atlética local, com grande sucesso. 
Uma das mais consagradoras vitórias da equipe foi contra o XI de Agosto de Tatuí, além de outra inesquecível, a derrota imposta ao quadro de futebol da Rua Silva Jardim, que tinha como mentor do time o célebre Mauro de Oliveira – o Maurinho Caveira – renomado como “imbatível na época”.
Já o Rosário Central da Argentina, clube fora do eixo de Buenos Aires e que se encontra na divisão especial - permanece até hoje sem conseguir o título de Campeão do vizinho país, isto desde a sua formação, em 1899. 
Além de outros craques, passaram pelo Rosário portenho, nomes como Vaca (goleiro), Lostau, Salomão, Sastre, Kainigia, o grande D’Stefano, além do brasileiro Heleno de Freitas, por curta temporada, quando então transferiu-se para o “Milionário de Bogotá”, na Colômbia.
O “Rosário” de Itapetininga nunca conseguiu chegar à altura de seu homônimo e, seus “atletas”, nunca se tornaram ilustres e imortais, mas ficou a saudade daquele tempo agradável, onde todos foram felizes e sabiam muito bem disso.
 

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

PRIMEIRA COMUNHÃO


As meninas Maria Regina e Maria de Fátima, filhas do casal Marina Branca ( filha do Major Luiz Valio e Cirila Nogueira) e Nestor França (filho de Bento França e Bernardina).


A FÉ E A FAMÍLIA VÁLIO



Era comum a família confeccionar um altar enorme numa das paredes da sala para receber a visita de Nossa Senhora.
A tia Maria Válio, conhecida por ser meio grossa, nessa época se desestressava para deixar o altar magnífico.
A gente ajudava lhe passando as tachinhas e os alfinetes com os quais ela franzia o tecido com maestria.
Ficava no ar aquele cheiro de pano de seda, das flores naturais que eram colhidas no jardim da vó Cirila e de outros jardins da vizinhança, do incenso que permanecia durante a noite toda dando uma feição mágica ao ambiente.
Enquanto o santo ali pernoitava, não se brigava, não se gritava, só se rezava.
Vinha gente de toda a rua para rezar, mas também para comer biscoitos e bolinhos de polvilho com café feitos pelas mãos maravilhosas da vó Cirila, mais conhecida por Nhá Lila.