terça-feira, 17 de abril de 2018

ADEUSES

Texto de Luiza Válio


Durante dias, tive a paciência de observar as três folhas que nasceram algum tempo atrás no meu vasinho.
Eram batatas que eu trouxe lá de Sete Barras, há anos, as quais, anualmente rebrotam assim, folhagens coloridas, sempre iguais, que eu gosto muito porque me lembram minha mãe, ela sim, as amava muito, e mantinha vasos enormes cheios delas - de cores as mais diversas - na grande área que havia em nossa casa, lá no Sítio Bom Retiro.
Não me canso de contar isso.
Pois bem, mas observando o vento balouçar por entre essas três folhas que nasceram no meu vasinho, me vi a pensar como se ali houvera uma pequena família.
A folha mais nova, para mim, o filho, as maiores seus pais.
Quando ventava, e quanto mais balançava a "família", mais o "filho" se juntava e se aninhava e se enroscava ao corpo dos "pais", as folhas maiores, no meu entender.
Pois assim foi durante algum tempo.
Eu fui ali mentalizando uma história, que verdadeira essa história! 
Vento e mais vento passaram por ali, e, embora a mais nova folha se segurasse com grande força às maiores, não conseguiu salvar suas vidas: as folhas maiores acabaram pendendo-se, perderam as forças diante dos ventos e, afinal, cansadas, porque já não aguentavam o vergar do tempo e do vento, caíram e murcharam.
Por mais que se agarrasse a eles, o filho perdeu o pai, depois a mãe, e agora está ali, sozinho, desvalorizado, desqualificado, solitário num vaso onde apenas a terra o sustentará até o embate final que também o levará embora um dia.
Que vida triste!
Mas será?
No ano que vem, quando as batatas brotarem de novo, vai que, ao invés de um filho, nascerão mais dois e dessa forma a alegria poderá durar um pouco mais?
Ou então...
Vamos torcer para que o vento não venha com tanta força ou a dona deste vaso não deixe as folhas da folhagem colorida ao relento para receberem tanto vento a ponto de matá-las, não é mesmo?
Oxalá!

sexta-feira, 13 de abril de 2018

"DOCA"



















ALCINDO LOPES DE ALMEIDA, APELIDO "DOCA", DE CAPÃO BONITO, SAUDOSO MARIDO DE MYRIAM LUCY VALIO, ESTA FILHA DO MAJOR LUIZ VÁLIO E CIRILA NOGUEIRA, DE SÃO MIGUEL ARCANJO.
A SECRETARIA DE OBRAS DO MUNICÍPIO DE CAPÃO BONITO LEVA O SEU NOME DESDE 2013.
ACERVO DE JOUBERT GALVÃO.
FOTO TRAZIDA PARA CÁ DE SUA PÁGINA DO FACE.
Colaboração:- Jober de Oliveira

quinta-feira, 12 de abril de 2018

VÁLIOS DE CAPÃO BONITO


Foto postado por Joubert Galvao em sua página do facebook.
Acervo:- Joubert Galvão
Foto dos anos 40
Em pé da esq.:- Maria Gelsa (filha do delegado), Irene Gemignani, ..?, Tereza Valio Venturelli, Orlando Venturelli, Toninha Terra e Dr. Eugênio Vaz Sampaio.
Sentados da esq.:- Delegado da época e sua mulher,...?, João Aleixo, Dona Lili Valio e padre Luiz.
Foi nesse dia que Dr. Eugênio conheceu Dona Sara, com a qual se casou.
Colaboração:- Toninha Valio Terra

OBS: Tereza e Orlando Venturelli - padrinhos de Luiza Válio.
Toninha Terra, filha do saudoso prefeito de São Miguel Arcanjo, Antonio Terra, é prima de Luiza Válio.
João Aleixo e Lili Válio são tios de Luiza Válio.
Dr. Eugênio Vaz Sampaio era médico; tratou da hérnia de Luiza Válio, ainda bebê. 

segunda-feira, 2 de abril de 2018

A BISNETA DO MAJOR LUIZ VÁLIO

A imagem pode conter: 1 pessoa, sentado e bebê

Ângela Merice Terra, quando pequenina.
Filha de Antonia Terra e Leopoldo César, de Capão Bonito.
Ângela é neta de Antonio Terra, que foi prefeito em São Miguel Arcanjo e bisneta do Major Luiz Válio.

domingo, 1 de abril de 2018

GABRIEL VÁLIO, DE PILAR DO SUL


Gabriel Valio nasceu em Pilar aos 5 de outubro de 1904 e foi batizado na Igreja do Bom Jesus do Bom Fim, em Pilar, pelo Padre Dionysio Perini; os padrinhos foram Gabriel Ferreira de Medeiros e Veneranda Maria Vieira. 
Casou-se aos 06 de abril de 1929 em cerimônia realizada pelo Padre Cetano Jovino na mesma igreja com Maria da Conceição, filha de João de Paula Rosa (João Paulino) e de Rita Maria de Jesus(Rita Seabra). 
Prestou seus serviços em Pilar do Sul como subdelegado em 1.935, Vereador( LEGISLATURA 1937 - 1947), Prefeito 1952-1955 e 1960-1963, Delegado de Polícia, militante político e Maestro.


Prefeito Gabriel Válio, sentado o terceiro da esquerda para a direita.

Gabriel Válio candidato à Vereador em 1956

Prefeito em 1955, concedeu um empréstimo para que a Corporação Musical Lira Pilarense, o maior patrimônio cultural da cidade, ainda hoje em atividade, pudesse construir sua sede própria.


Figura, ao lado de Ângelo Amassalas, Leopoldo Vieira, Durvalino da Costa e Silva e Adelino Adão Caetano como um dos principais maestros da cidade em todos os tempos.
No ano de 1930 a Corporação Musical Lira Pilarense contava com os seguintes músicos: Gabriel Valio (Bombardino), Brasilino Valio(Clarinete), Ângelo Valio (Trombone de Canto), Lázaro Pereira das Neves (Trompa Harmonia), Benedito Pereira (Trombone Harmonia), Augusto Rodrigues (sax harmonia), Benedito Joana (que auxiliava como trombone de harmonia ou de canto, conforme precisava), Batista Ferreira (1º Piston), Acácio Adão (2º Piston), Brasilino de Moraes Rosa (Clarinete), Joaquim Ferreira (prateleiro), Raimundo Moraes Rosa (Bumbeiro), Benedito da Marinha (Caixista), Francisco Domingues (Baixista), também tinha Eugênio Teodoro Sobrinho, que era clarinetista e ajudava muito a Banda, dando serviços para alguns músicos em sua Sapataria, tinha também o Durvalino Costa e Silva, Ludgero Costa e Silva e Ireno Costa e Silva, cunhados de Eugênio Teodoro Sobrinho, que eram Professores em Itapetininga.
A Praça onde foi construído um relógio de sol empresta seu nome; chama-se Praça "Gabriel Válio".
Justa homenagem a um filho que tanto amou sua terra e sua gente.
Casado com Maria Conceição, que também empresta seu nome a um logradouro público em Pilar do Sul, tiveram os filhos:
1. Benedito Valio(Didi), já falecido; 
2. Jairo Valio; 
3. Denis Valio;
4. Maria José Valio(Mariazinha);
5. Therezinha Aparecida Valio Corrêa(Tere Válio).

DIDI; JAIRO; DENIS E MARIA.

DIDI VÁLIO AO CENTRO 

GABRIEL E CONCEIÇÃO VÁLIO

Comemoração de Bodas de Ouro de João Batista de Paula e Branca Sammarco com a presença do casal Gabriel Válio e Conceição; da esquerda para direita Gabriel, Conceição, Batista, Branca, Margarida, Zizi e Mathilde.

NETOS DE GABRIEL VÁLIO E CONCEIÇÃO; DA ESQUERDA PARA DIREITA: FÁTIMA; VICENTE; GABRIEL; ROBERTO E REGINA. 
DE CAMISETA RISCADA E RECEBENDO OS PRIMOS VISITANTES QUE VINHAM DA CIDADE GRANDE, ESTE LUIZ PROENÇA - FOTO DE 1968.
Caminhos do Sertão.