terça-feira, 29 de dezembro de 2015

" VELHA PAINEIRA": POESIA DE JAIRO VALIO

 
VELHA PAINEIRA

Um dia, pensamento vagando, buscando espaços, lembrei;
Velha paineira, de tantos encantos, muitos sorrisos, pensamentos além.
Testemunha viva de confidencias, juras de amor, trocas gostosas,
Será que está lá, ainda soberba, forte, balançando ao vento
Com sombra generosa, acolhedora, abrigando também os pássaros?

Busquei-a então, olhando perdido, será aqui ou então lá?
Não, um pulsar, quase um susto, o seu lugar está lá vago.
Cortaram seu cerne, maltrataram seu generoso tronco antes tão soberbo.
Triste, pensativo, virei de costas e quis conferir meu engano.
Era verdade, o seu espaço, somente espaços ocupado por ervas daninhas.

Restou-me lembranças, generosas, de duas pessoas que buscavam-na sempre.
Contemplativas, olhares perdidos em busca de horizontes amplos,
E que, numa fuga, num relance, trocavam olhares, ternos, apaixonados,
Que nunca se desmanchavam, pois tinham lances tão meigos que jamais esquecerei,
E as juras de amor, confidencias trocadas, iam além, que os ventos carregavam.

Sem destino, quem sabe tocando as nuvens, ou mesmo na rota dos pássaros,
Derramavam fluidos generosos em todos os cantos, sem desprezar ninguém.
Mesmo os incautos que não sabiam amar pelas amarguras sofridas,
Recebiam sutilezas que os sentidos vagos captavam.
Pois o amor tem dimensões amplas, ocupando todos os horizontes.

Pois é, velha paineira, lembra quais os personagens que te buscavam sempre?
Víamos a imensidão de seu tamanho e sempre a achamos criança.
Pela sua meiguice, o seu sussuro, a sua brisa que batia suave em nossos rostos.
E fazia-nos feliz, o mundo só nosso, só você e os pássaros como testemunhas?
Fomos nós, Jairo e Ondina que te amamos com a maior das amplitudes.

JAIRO VALIO 


Jairo Valio nasceu em Pilar do Sul, Estado de São Paulo - Brasil, aos 05 de outubro de 1934, filho de Gabriel Valio e Maria Conceição Valio. 
Formado em contabilidade, trabalhou por 38 anos em várias instituições financeiras, como Gerente, onde aposentou-se posteriormente. 
Escritor, pesquisador e poeta, é apaixonado pela Literatura e escreve crônicas nos Jornais Cruzeiro do Sul de Sorocaba e O Jornal de Pilar do Sul. 
Foi membro do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente [CMDCA] por duas gestões também como voluntário e é Vicentino por mais de 30 anos pela Sociedade São Vicente de Paulo em Sorocaba/SP. 
Recebeu o Título de Cidadão Sorocabano, outorgado pela Câmara Municipal de Sorocaba, em reconhecimento da cidade pelos trabalhos em favor dos pobres e oprimidos, principalmente pelas crianças abandonadas nas ruas das periferias. 
É membro da Academia Sorocabana de Letras. 
Tem publicado o Livro Nascente das Águas e participação no Livro Antologia dos Escritores Brasileiros 2º Edição. 
 

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

MARIA OLÍMPIA DE JESUS VALIO, MULHER DO GIJO, MÃE DA LUIZA, DA LÚCIA, DA LÍGIA, DA LAURA, DA LURDES, DO GERALDO, DO GILBERTO E DA LENITA VALENTINA



ERA BOM PRESENTEAR NOSSA MÃE!
Para ela, pouco importava o valor do presente.
Quanto mais simples, melhor.
Bastava um bibelô para a estante da sala, um quadrinho para a parede, um Jesus Cristinho, uma Nossa Senhora.
O que ela queria mesmo era ver todos os filhos, noras, genros e netos junto dela, saboreando do panetone que ela fazia com tanto amor.
Tal qual uma ave no ninho, parecia que nossa mãe guardava consigo o desejo de chocar novamente seus ovos para cuidar deles, um a um, tudo de novo.
Faz muita falta nossa mãe no Natal!
 

terça-feira, 24 de novembro de 2015

POEMA DE THERE VÁLIO


NOSSO PASTOR
Therezinha Aparecida Válio Corrêa
Somos ovelhas perdidas...
Sem rumo a seguir nesta vida,
E nessa jornada tão longa...
Muitas vezes desvirtuamos o caminho,
E o desespero invade noss’alma.
Mas “Ele é o Pastor” cuidadoso,
Nunca abandona as ovelhas
Perdidas a beira do abismo.
Jesus é o Nosso Pastor,
E sempre estará entre nós,
Embora às vezes o deixemos
Triste com nossa conduta.
Mas Ele não desanima
E cuida do seu rebanho...
Extraviado entre os espinhos,
Ou perdido entre as tormentas.
Sua mão amiga e serena
Estará sempre estendida,
Para salvar-nos nas horas
De dor e muita aflição.
Ele é o Pastor amoroso,
Que nunca nos desampara...
Basta apenas acreditar,
Que Ele é o “Nosso Pastor”.


There Válio – 22-11-2015

domingo, 15 de novembro de 2015

VALIO EILA, FINLÂNDIA

Valio lança próxima geração de bebidas lácteas com proteínas mais fáceis de serem digeridas
por Grupo Mais Food | postado em: Blog, Produtos, Revista Mais Leite, Saúde

A companhia finlandesa de lácteos, Valio, lançou a próxima geração de produtos lácteos sem lactose, que também tornam as proteínas do leite mais fáceis de serem digeridas para consumidores com estômagos particularmente sensíveis.
Tanto o açúcar do leite, a lactose, como as proteínas do leite podem ser difíceis de serem digeridas por algumas pessoas e, junto com a alergia ao leite, constituem os três principais fatores que prejudicam o consumo de leite por algumas pessoas. Assim, a Valio resolveu o primeiro esses problemas com sua tecnologia para produção de leite sem lactose, que funciona permitindo que o corpo digira esse açúcar mais rápido e ajudando a aliviar a formação de gases e seus efeitos indesejados.
Já os produtos da nova geração, Valio Eila, que também são sem lactose, vêm com as proteínas na mesma forma em que elas aparecem em produtos de leite fermentado, que tradicionalmente são considerados benéficos à função estomacal. A proteína do leite é parcialmente degradada usando a enzima proteinase, sem afetar negativamente as propriedades organolépticas dos produtos.
A companhia conduziu um estudo clínico a campo em 2010 durante o desenvolvimento do produto. No estudo, 90 participantes foram divididos em dois grupos, com um recebendo o leite Eila sem lactose da primeira geração, enquanto o outro recebeu o produto da nova geração, com as proteínas parcialmente digeridas. Ambos os leites tinham o mesmo teor de gordura.
Cada participante fez um diário de sintomas, descrevendo as queixas, como dor de estômago, flatulência e inchaço, e os sintomas foram somados. O grupo que consumiu o produto da nova geração reportou uma mudança significativa em seus sintomas durante o período de teste, indicando que não eram apenas intolerantes à lactose.
Como uma soma de sintomas, a mudança antes e depois do uso dos produtos testados foi “estatisticamente significativa”, com 69% das pessoas reportando que o novo Valio Eila tinha um sabor melhor do que as bebidas sem lactose do mercado, de acordo com o Research Insight Finland.

Fonte: MilkPoint, adaptado pela equipe do Grupo Mais Food

ANDRÉA MIRIAM ROSENBERG VALIO, CIDADÃ SOROCABANA


PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 25/2014
Dispõe sobre a concessão de Título de Cidadã Sorocabana à Ilustríssima Senhora Andrea Miriam Rosenberg Valio.

A Câmara Municipal de Sorocaba decreta:
Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadã Sorocabana à Ilustríssima Senhora ANDREA MIRIAM ROSENBERG VALIO, pelos relevantes serviços prestados a Sorocaba.
Art. 2º As despesas decorrentes da aprovação deste Decreto Legislativo correrão à conta de verba orçamentária própria.
Art. 3º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
S/S., 28 de março de 2014
Fernando Dini
Vereador

JUSTIFICATIVA
Este Projeto de Decreto Legislativo visa conceder o Título de Cidadã Sorocabana à Senhora ANDREA MIRIAM ROSENBERG VALIO, pelos relevantes serviços prestados à Sorocaba.
Nascida na cidade de São Paulo, em 06 de Setembro de 1971, filha de Nelson Rosenberg e Nadia Rosenberg, chegou a Sorocaba, no ano de 1977, com 06 anos de idade, quando seu pai recebeu um convite para trabalhar no então Grupo Maquinasa.
Irmã mais velha de outras 3 irmãs, Suzana; Denise e Patrícia, as quais já nasceram em Sorocaba.
Desde então vive em Sorocaba, aqui constituindo sua família e sua carreira profissional.
Estudou na Escola Municipal Dr. Achilles de Almeida, fazendo o ginásio e o colégio, denominações da época.
Cursou a FADI, onde formou-se no curso de bacharelado em direito no ano de 2003.
Em 19/02/1994 casou com Ricardo Valio, também advogado e dessa união nasceu o filho Bruno, atualmente com 17 anos de idade.
Advogada e pós-graduada em Direito do Trabalho e Administração de Recursos Humanos
Trabalhou no PROCON-Sorocaba e na empresa Sorocaba Refrescos (Coca-cola).
Atualmente é sócia da Advocacia Valio, escritório de advocacia cuja sede está na Rua Maria Soares Leitão, nº 173, Campolim, juntamente com seu marido Ricardo Valio. O ramo de atividade da Advocacia Valio é o direito empresarial atuando junto à diversas empresas no estado de São Paulo. Na Advocacia Valio, a homenageada presta serviços na área do direito do trabalho, sua especialidade.
É também Diretora Adjunta Jurídica na Área Trabalhista no CIESP - Centro das Indústrias do Estado de São Paulo.
Atuou como membro da Associação da Família dos Rotarianos de Sorocaba, em diversas gestões, tendo também trabalhado em diversos projetos desenvolvidos pelo Rotary Club de Sorocaba.
Junto a Maçonaria, atuou junto a Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul da Loja Maçônica União Sorocabana Independente, na qualidade de secretária em duas gestões e como presidente na gestão 2011/2013.
Exerceu a função de conselheira do CONSU – Conselho Universitário da Universidade de Sorocaba, na gestão 2009/2011, representando a Comunidade Externa.
Atua voluntariamente para diversas entidades de Sorocaba, como:
· Banco de Alimentos, entidade que trabalha no aproveitamento de alimentos que são doados por várias empresas locais, fazendo a manipulação, limpeza, entrega e orientação quanto ao uso junto às pessoas carentes.
· Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador, grupo que possui a atribuição realizar o acompanhamento, controle e avaliação da política de saúde do trabalhador no município de Sorocaba, indicando as prioridades para as ações de saúde do trabalhador a serem executadas no Município, enfocando a integralidade e a transversalidade dessas ações pelo Estado, bem como a manutenção da saúde dos trabalhadores compatibilizada com desenvolvimento sustentável. Sua participação se faz na qualidade de representante do CIESP Sorocaba.
· Comissão Municipal de Emprego de Sorocaba, onde também atua como represente do CIESP, comissão esta que possui como finalidade identificar as necessidades dos trabalhadores e as principais dificuldades encontradas pelos empresários e, a partir disso, contribuir para as políticas públicas de qualificação profissional, atendendo a demanda de novos cursos na cidade.
Enfim, por todo o trabalho desenvolvido em nossa cidade, diante do exemplo de dedicação, retidão e da relevante importância de sua contribuição para o Município, em ações alicerçadas na ética e na cidadania, que pedimos a anuência dos nobres Edis para que esta Casa de leis conceda à Senhora ANDRÉA MIRIAM ROSENBERG VALIO o Título de Cidadã Sorocabana.
S/S., 28 de março de 2014
Fernando Dini
Vereador
site da Câmara Municipal de Sorocaba (foto flickr)

A VOVÓ IRANI

Há apenas algumas horas nasceu GAEL, neto de Irani de Jesus Valio Dominguez Gonzalez, que por sua vez é filha de Aristeu Valio e Lucila Silva Valio, neta do Major Luiz Valio com Cirila Nogueira Valio, bisneta de Domingos Valio Trombetti com Anna e trineta de Nicacio Valio, pelo lado paterno.
A vovó declarou em sua página no face que....... "Me sinto tao feliz que acho que só quem é avo sabe. Ele veio com muita saude e ele é lindo. Peço a Deus que o abençoe e ilumine sua vida. Ele veio pra alegrar nossas vidas e eu o amo muito."

Parabéns ao mais novo membro da família.

sábado, 31 de outubro de 2015

OS 135 ANOS DO MAJOR LUIZ VALIO


Nasceu Luiz Válio no dia 27 de fevereiro de 1880 na cidade de São Miguel Arcanjo, território outrora pertencente ao município de Itapetininga, no Estado de São Paulo.
Foi o primeiro Válio a nascer em terras brasileiras e o último filho do casal Dom Francisco Domingos Vito Paschoal Valio Trombetti e Anna Maria De Bôno Giudice, ambos italianos, da Sicília.
Os avôs paternos chamavam-se: Nicacio Valio, nascido em Atenas, na Grécia, e Vicência di Lucca, siciliana.
Segundo se apurou, o pai do Major Luiz Válio, Domingos Trombetti, deve ter embarcado para o Brasil entre 1.855 e 1.858, escondido em um navio, deixando na Itália a mulher e três filhos: José, Elias e Vicencia, os quais acabaram vindo para cá alguns anos depois, e deixando muitos descendentes em Itapetininga, em Pilar do Sul e em Botucatu ( Vicencia morava lá).
Na época do nascimento do Major, as crianças de ambos os sexos usavam camisolas e tinham cabelos compridos.
Costumava-se fazer fogo nas casas, de preferência na cozinha, sobre alguns tijolos, imitando uma lareira.
Para isso, as pessoas tinham o cuidado de escolher sempre achas de lenha branca que não faziam fumaça.
As palestras se estendiam até altas horas.
O Major era afilhado de Maximina Ubaldina Nogueira, filha do Tenente Urias Emídio Nogueira de Barros, o qual, segundo consta, era proprietário de uma grande fazenda na região denominada Fazenda Velha, a qual, de acordo com Manoel Valente Barbas, descendente de Urias, deu origem ao atual município.
Com apenas oito anos de idade, Luiz Válio fez seu primeiro discurso nos ombros do Chico Bumbeiro; Chico era um negro tocador de bumbo na banda de música local, bem à época da libertação dos escravos e era pai de Maria, que se tornaria esposa de Benedito Antonio de Souza, até hoje, o primeiro e único prefeito negro na história de São Miguel Arcanjo.
Nos anais da Câmara, por ocasião da posse da primeira delas, no ano de 1.889, lá se pode ver a assinatura de Luiz Válio, presente ao evento; tinha apenas 9 anos de idade.
Luiz Valio foi seminarista e era muito amigo do Bispo Dom Aguirre, de Sorocaba.
Aos 19 anos, foi nomeado escrevente do Cartório e aos 20 anos já estava se casando com Cirila Nogueira, descendente do Tenente Urias, nascida aos 12 de abril de 1886 no município de Sarapuí, porém, batizada em Sorocaba.
Cirila era prima de Alcindo Nogueira, que se casou com Cacilda Galvão, cujos pais residiam em Gramadinho na década de 30.
Cirila era neta de Antonio Machado de Moraes, casado com Escolástica de Tal, e filha do casal Roberto Antunes Nogueira e Antonia Augusta Nogueira.
Era irmã de Antonio José Nogueira, casado com Maria Fogaça (estes, pais de Alcindo Nogueira casado com Áurea Nogueira, por sua vez pais do conhecido ‘Ventana’, pai de Antonio Cláudio Nogueira, o Kalilo, que foi casado com uma neta do Major, Maria de Fátima Válio França); de Roberto Antunes Nogueira Júnior, o Bertinho, e de Timóteo, que foi assassinado a mando de políticos de São Miguel Arcanjo, quando acompanhava o padre Monsenhor Henrique Volta até a cidade de Itapetininga.
Este Timóteo, depois de assassinado, virou corpo santo e foi enviado para Roma; até hoje ninguém mais soube do paradeiro dos seus restos mortais que permaneceram intactos.
O casamento do Major com Cirila realizou-se no dia 26 de junho de 1900, em São Miguel Arcanjo, sob as bençãos do padre Francisco Botti, tendo como testemunha Juvenal dos Santos Terra, um dos filhos de Maximina Ubaldina Nogueira, filha do Tenente Urias, que era casada com Miguel dos Santos Terra.
Aos 21 anos, o Major Luiz Válio tornou-se vereador em sua cidade.
Foi lavrador no Sítio Bom Retiro, caminho do Bairro do Turvinho e também empresário no ramo de compra e venda de algodão; na inauguração da chegada da máquina de descaroçar algodão, da marca São Luis, houve uma grande festa, com a presença da banda de música local e o padre Carlos Regattieri para a benção.
Seu ponto de comércio ficava na Rua Sete de Setembro, ali onde hoje está a propriedade de Licério de Oliveira.
Mais tarde, essa máquina foi comprada por Narlir Miguel.
Foi proprietário de hotel – o Hotel Válio - localizado na Rua Sete de Setembro, 17. Esse hotel era muito bem montado, com excelentes cômodos, mesa lauta e rigoroso asseio. Anexo a ele havia uma espaçosa mangueira para tropas com bom pasto e uma imensa garagem para automóveis.
Esse hotel foi vendido para o grupo empresarial João Paulino da Silva e Cia. em 1.925.
Fundador e presidente de Partido Político, proprietário de jornal (fundou “A Razão”), colaborava com o periódico “O Progresso”, usando diversos pseudônimos, tais como J. Severo, Doutor Ferdinando, Ferdinando Cipó, L.V., Doutor Ferrão, etc.
O maior dos crimes na São Miguel Arcanjo do passado era ser honesto, verdadeiro e desejar o bem da coletividade sem demagogias.
Numa época da sua vida, o Major foi execrado publicamente.
Esse fato ainda não foi devidamente decifrado.
O periódico ‘A Razão’, fundado pelo Major, era um órgão do Partido Republicano de Oposição local; publicava-se às quintas-feiras e chegou a ter como gerente Cassiano Vieira e como redator principal o ilustre jornalista Mário Augusto de Medeiros.
Na edição de no. 21 de ‘A Razão’, do dia 15 de novembro de 1.923, Mário assim escrevia sobre o Major Luiz Válio:

“Por conveniência de ordem política, deixou a direção desta folha o senhor major Luiz Válio. Dizer em poucas palavras de sua passagem por esta redação, tal a contextura que deu ao nosso periódico, tais os traços indeléveis que deixou, seria tarefa muito além do nosso esforço de síntese. Batalhador impertérrito, polemista de fôlego, soube o major Luiz Válio revidar com a mesma intensidade ou quiçá maior, os ataques que recebeu de seus desafetos. Ferido na sua qualidade de político, o foi também (quem o diria!) na sua qualidade de homem, de membro respeitável da nossa coletividade, tal o efeito das paixões mal compreendidas ao sabor da ignorância humana. Do brilho com que soube defender-se, da coragem com que enfrentou as duras investidas de seus vesgos adversários, estão aí para atestar os artigos que escreveu, procurando, em todos eles, por princípio, desviar-se da vereda escabrosa do ataque pessoal, perdoando aos seus gratuitos detratores a intenção malévola que manifestaram de expô-lo à maledicência pública, na terra de seu próprio nascimento, na terra que deveria orgulhar-se de chamá-lo filho e filho diletíssimo, tal o amor que a ela tem consagrado! Através dos seus artigos de defesa, em que dava aos seus inimigos liberdade plena para dissecarem as mazelas de sua alma, percebia-se o cuidado com que procurava ocultar os benefícios que tem feito, estancando muitas lágrimas e consolando muitas dores, aos pobres, às viúvas, a órfãos e desvalidos. Oxalá não houvesse tal a contingência humana, tal a ingratidão dos homens dentre os seus algozes, alguns deles que o vissem desprendido e solícito, à beira do seu leito ou de alguém de sua família, na faina inglória de suprir a falta de um médico, até que recursos mais eficazes pudessem vir de fora! Oxalá tivessem todos os seus detratores, e não foram poucos, e todos eles gratuitos, um passado honroso e honrado que os colocasse ao abrigo da maledicência vil da canalha baixa! Eis, em rápidas e apagadas linhas, o esboço moral do nosso ex-diretor. Fundador de nossa folha, está o seu nome ligado aos destinos do nosso jornal, e jamais olvidaremos o muito que fez e o muito que trabalhou para que o nosso periódico conseguisse os foros que conseguiu com sua atuação criteriosa baseada nos moldes da imprensa honesta e desinteressada que visa tão somente os interesses locais e os de ordem geral, e jamais se presta a conchavos subalternos. Que a nossa rota a seguir será a mesma, di-lo o que acima afirmamos, isto é, teremos por escopo tão somente os interesses locais e os de ordem geral que redundem em benefícios ao nosso município e à zona que representamos. Ao estamparmos o retrato do nosso ex-diretor, major Luiz Válio, na página de honra do nosso jornal, nada mais fazemos do que cumprir com o nosso dever. Perdoe-nos o homenageado, se ofendemos a sua modéstia, e teremos pago, muito espontânea e gostosamente uma dívida de gratidão, o que já não é pouco nos tempos ominosos que atravessamos, em que a doutrina utilitária, qual erva daninha, procura abafar o viço da moral cristã”.
Como escritor, Luiz Válio deixou expressos no jornal ‘O Progresso’, cujos exemplares são bastante raros, toda a luta pela construção de uma estrada que ligasse São Miguel a Sete Barras e toda a verdadeira história dos últimos momentos da conquista que foi a emancipação político - administrativa do município.
Fundou o Partido Democrático e, nos dias 02, 03 e 04 de fevereiro de 1.931 seguiu para a Capital a fim de tomar parte como representante do município de São Miguel Arcanjo no 7º. Congresso do Partido do qual era presidente do Diretório Municipal.
A sede do Partido ficava na Rua Miguel Costa, no. 15.
Essa rua é a mesma rua que mais tarde levaria o nome de Rua Sete de Setembro e que hoje homenageia o Cônego Francisco Ribeiro.
No dia 1º. de fevereiro de 1.931, ‘O Progresso’ publicava o seguinte:

‘ Na sede do Partido Democrático desta cidade já se acham as listas de apoio a esse partido, as quais devem ser assinadas por todos quanto queiram, com boa vontade, prestar o seu concurso à causa da reorganização e saneamento político do país. Essas listas podem ser assinadas pelos democráticos que, assim, reafirmarão a sua fidelidade ao partido e também pelos ‘patrícios que, até aqui, indiferentes às lutas partidárias, ou sarados dos erros do passado, convertidos, se dispuseram a formar com dignidade e honradez ao lado da possante agremiação paulista’. Todos os cidadãos bem intencionados, mesmo aqueles que prestaram apoio ao extinto PRP, uma vez que se encontrem limpos de consciência, podem aproveitar esta ocasião de se tornarem úteis, agora, à Pátria’.
Além de vereador, Luiz Valio foi prefeito, segundo consta, em 1.909, e de 1.943 a 1.945, Presidente da Câmara de 1.936 a 1.937 e Delegado de Polícia na década de 40.
Cultor da Medicina Alternativa, fazia manipulação de remédios baseada em ervas medicinais, de grande mister para os mais pobres.
Tinha o dom de curar dor de cabeça. Bastava para isso colocar as mãos na cabeça do doente.
Afora todos os sonhos que nutria para a sua terra natal, ainda advogava sem cobrar nada das camadas mais carentes da população, em sua própria residência, numa parceria com causídicos de Itapetininga.
Luiz Válio foi o maior intelectual que a cidade já teve. Correspondia-se com o jornal “A Província de São Paulo”, hoje “O Estado de São Paulo”.
Era grande orador e discursava até mesmo em congressos na Capital de São Paulo, sempre levando reivindicações de melhoria da qualidade de vida para as cidades do interior, incluindo a sua.
Luiz Válio chefiou quase todos os partidos oposicionistas que se organizaram no município de São Miguel Arcanjo desde o advento da República, nunca, porém, deixou de manter o devido respeito para com seus adversários, mesmo para com aqueles que se portaram com revoltante indignidade.
No ano de 1.926, mantinha uma agência de negócios. Ele prestava seus serviços de consulta sobre quaisquer assuntos de direito civil, comercial, criminal, etc., gratuitamente.
Vendia terras e outras espécies; nesse mesmo ano encarregara-se de vender 3 mil alqueires de terras de superior qualidade para culturas diversas sitas à margem esquerda da estrada do governo que seguia para Curitiba, em lotes de 20 alqueires, ao preço de 50$000. Eram terrenos que mais tarde se valorizaram bastante.
Como ele sempre dizia, apesar dos pesares, continuava, como sempre, a proteger os necessitados de seus serviços.
Triunfando a Revolução de 24 de Outubro de 1.930, ele e sua família foram perseguidos por simpatizarem com a causa. Foi processado assim como outros correligionários.
Um Juiz federal despronunciou a todos eles.
Em 25 de outubro de 1.930, assumiu a presidência da Junta Governativa local e o cargo provisório de Delegado de Polícia confirmado pelo Chefe de Policia por ato de 28 do mesmo mês.
Poderia ter-se vingado, mas não o fez. Nunca foi covarde!
Sua meta, quando algum poder lhe cabia, era sempre manter em paz a família são-miguelense.
Ao tempo do prefeito Edwiges Monteiro, e conforme decreto 10, de 16 de março de 1.931, o Major foi designado para colaborar na fiscalização e direção dos trabalhos aos quais a comunidade fora obrigada: ajudar a construir os caminhos municipais.
Todos os que moravam nos bairros, eram obrigados a participar desse mutirão. Partindo de suas casas e até a cidade, os cidadãos de 16 a 60 anos se prestaram a abrir estradas para o benefício do povo em geral.
A ele coube a vistoria da segunda zona, entre as estradas de Justinada e Turvinho.
As demais zonas assim foram distribuídas: a primeira, compreendida entre Santa Cruz e Rio Acima, a cargo do Coronel Leonardo Demasi; a terceira, compreendida entre Pocinho e Gramadinho, a cargo do Major Juvenal dos Santos Terra e a quinta, estrada do Rincão e adjacências, sob o comando de Rufino Demétrio.
A partir de 30 de março, porém, a direção e fiscalização dos serviços gerais ficaram a cargo apenas do Major Luiz Válio e do Coronel Demasi. Este Demasi era proprietário da Fazenda do Pinhal e fez às suas expensas os pontilhões e os bueiros da estrada do seu sítio até a cidade.
Na década de 30, Luiz Valio fundou o Partido Democrático, numa época em que a maior preocupação dos homens cultos do município era manter a todo custo a autonomia do mesmo. Faziam parte da Diretoria desse partido, que era por ele presidido, cidadãos como o Monsenhor Henrique Volta, Edwiges Monteiro, Horácio Pereira da Silva, Pedro Ribeiro Vaz e Acácio dos Santos Terra. E como membros do Conselho Consultivo: o presidente, Manuel Augusto Borges e mais José Ribeiro da Costa Vaz, José Modesto da Silva, Eusébio Pereira, José Fama de Araujo, Virgílio Leme da Silva, Roque Nunes Rato, Mizael Izídio Machado, Jorge de Souza Nogueira e Alcindo Nogueira.
A sede do Partido ficava na Rua Sete de Setembro, no.15.
No dia 08 de maio de 1.931, fundou a Associação de Pais e Mestres das Escolas Reunidas de São Miguel, destinada a um mútuo entendimento entre os pais dos alunos e os professores acerca dos problemas educativos da escola e o mais perfeito conhecimento das condições de vida dos alunos e de suas necessidades. A primeira diretoria ficou assim constituída: Presidente- Major Luiz Válio; Secretário: Narlir Miguel; Membros: professores Luiza Como, Floriza Barreto, cidadãos Edwiges Monteiro, que pedira exoneração do cargo de prefeito, sendo substituído por Leontino Arantes Galvão, Elias André e professor Ary Monteiro Galvão.
Foi o Major Luiz Válio o mentor da criação da primeira biblioteca escolar dentro do município, nomeando, nessa mesma data, uma comissão composta dos professores Ary Monteiro Galvão, Floriza Barreto e Luiza Como para angariar qualquer obra literária científica ou pedagógica, revistas ilustradas, dicionários, em suma, livros que proporcionassem leitura amena, sadia e proveitosa para todos os seus usuários.
O Major Luiz Válio teve um importantíssimo papel social na Revolução Constitucionalista de 32.
Luiz Válio faleceu em 03 de setembro de 1950, às 19:00 horas, quase três meses depois de festejar as Bodas de Ouro de seu casamento que foi uma festa inesquecível. Um dos presentes à festa foi o Bispo Dom Aguirre.
Quando seus inimigos políticos souberam que estava morrendo, começaram uma algazarra e logo uma passeata se fez dando voltas pelo quarteirão onde a família morava, ali onde estava instalada a Caixa Econômica do Estado de São Paulo e hoje o Banco do Brasil.
Foi preciso que os irmãos usassem de muita energia nesse momento para que Luiz Válio Júnior, o Gijo, não perdesse a cabeça, pois se dispôs a atirar em quem passasse em frente ao casarão da família.
Por proposta de Francisco Fogaça de Almeida, o Cirico (ironia?), através do processo 18/50, convertido na Lei no. 70/ 50, foi concedida pela Câmara Municipal uma sepultura em caráter perpétuo e gratuito em nome do Major.
A família de Cirila foi consagrada ao Sagrado Coração de Jesus no dia 25 de junho de 1.961, pelo padre Francisco Ribeiro.
A querida esposa Cirila faleceu aos 14 de setembro de 1964, exatamente às dezoito horas, quando era costume no lugar o sino da Matriz soar chamando para a última missa do dia.
O MAJOR LUIZ VALIO FOI PATRONO DE UMA CADEIRA NO INSTITUTO HISTÓRICO, GEOGRÁFICO E GENEALÓGICO DE ITAPETININGA.

OBS: A biografia do Major está sendo costurada pela neta Luiza Valio.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

TERRAS DESAPROPRIADAS AOS VÁLIO

LEI Nº 3.361, DE 24 DE JANEIRO DE 2013
“Dá nova redação ao artigo 1º da Lei nº 914/1979, que dispõe
sobre declaração de utilidade pública de área urbana e dá
outras providências”. 
O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE SÃO MIGUEL ARCANJO:
Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:
Art. 1º -
O artigo 1º da Lei nº 914, de 12 de setembro de 1979, passa a viger com a seguinte redação:
“ARTIGO 1º -
Fica declarada de utilidade pública a área urbana, abaixo descrita:
-
IMÓVEL: Um terreno urbano de formato irregular, sem benfeitorias, de propriedade da PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SÃO MIGUEL ARCANJO, com frente para o lado direito da Estrada Municipal SMA 160-P, sentido Cidade-Bairro; na quadra completada pelas Ruas: Luiz Valio, Rodovia Nestor Fogaça(SP-250), Estrada de Rodagem São Miguel Arcanjo-Sete Barras e, Av. João Paulino da Silva, no município e comarca de São Miguel Arcanjo/SP, dentro das seguintes medidas e confrontações: inicia no vértice 1, na esquina formada entre o alinhamento predial do lado ímpar da Rua Miguel de Araújo, com o alinhamento Predial do lado par da Av. João Paulino da Silva; deste, segue confrontando com o limite da faixa de domínio da Estrada Municipal SMA 160-P, antiga estrada municipal, com os seguintes azimutes e distâncias: 204°25'43" e 13,62 m até o vértice 2; 197°48'52" e 23,92 m até o vértice 3; 180°21'07" e 23,37 m até o vértice 4; 149°13'26" e 99,64 m até o vértice 5; 151°18'31" e 146,01 m até o vértice 6, distante 73,96 m do limite da faixa de domínio da Rodovia Nestor Fogaça (SP-250); deste, segue confrontando com a Fazenda Paraíso (parte da matrícula 8.260) de propriedade do espólio de Luiz Carlos Felippe de Moraes, José Roberto Felippe de Moraes, Nivaldo Felipe de Moraes, espólio de Miguel Felippe de Moraes, Manoel Ramos Gaudêncio, Ary de Cássio Rosa, Armando Furini, Rubens Govetri, Alcides Fernandes, Aldo Fogaça Balboni, Emílio José Rodrigo Neto, Agro-Chá São Miguel Ltda, Reinaldo Pereira, Edison Antonio Moreira, Irineu Ferreira Martins, espólio de Tadachi Oshima, Helio Sussumi Oki, Ducelina Medeiros Leme dos Santos, Marina Branca Valio França, Mirin Lucia Livieri, Valdir da Cruz Romualdo, Gilberto Machado da Silva, Michiyo Nishioka Toda de Oliveira e, espólio de Odete Vaz, sucessores de Luiz Valio, com os seguintes azimutes e distâncias: 281°55'06" e 190,68 m até o vértice 7; 12°02'35" e 148,53 m até o vértice 8; 15°51'59" e 29,93 m até o vértice 9; 25°15'08" e 30,30 m até o vértice 10; 29°07'59" e 39,39 m até o vértice 11; 112°21'15" e 7,89 m até o vértice 1, ponto inicial da descrição deste perímetro, encerrando a área de 21.166,33 metros quadrados. Todos os azimutes e distâncias, área e perímetro aqui descritos, foram calculados no plano de projeção U T M, referenciadas ao
Meridiano Central nº 45°00', fuso-23 e estão georreferenciadas ao Sistema Geodésico Brasileiro, a partir da estação ativa, USP Itapetininga nº 91683, de coordenadas N7.394.742,196 m e E 805.370,693m, referenciadas ao Meridiano Central nº 51°00', fuso-22 e ITESP Capão Bonito/SP nº 91931, de coordenadas N 7.339.946,043m e E 768.507,709m, referenciadas ao Meridiano Central nº 45°00', fuso-23, tendo como datum o SAD-69” 
GABINETE DO PREFEITO
Estado de São Paulo
Prefeitura do Município de São Miguel Arcanjo
Art. 2º-
As despesas com a execução da presente Lei correrão pelas verbas próprias consignadas no orçamento vigente.
Art. 3º-
Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogando
-se as disposições em contrário.
São Miguel Arcanjo, 24 de janeiro de 2013
TSUOSHI JOSÉ KODAWARA
Prefeito Municipal
Publicado e registrado no Departamento de Administração, afixado na sede da Prefeitura na data supra.
PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA
CRA-SP nº 98.441.
Secretário Municipal de Governo e Planejamento.
 

domingo, 20 de setembro de 2015

O MAJOR LUIZ VALIO TOCAVA REQUINTA

Quem se lembrava do Major Luiz Válio era unânime em afirmar que ele, além de grande erudito, também foi músico: aprendeu sozinho a tocar requinta.
Requinta é um instrumento de sopro da mesma família dos clarinetes, só que menor, com um som mais agudo e com uma sonoridade mais estridente do que eles.
É um instrumento transpositor em mi bemol, mas algumas partituras pedem a requinta em ré. 
A requinta caiu em desuso.
No entanto, dependendo da ocasião, algumas orquestras acabam requisitando tal instrumento para demonstrar sua participação na música.

ÂNGELA MERICE TERRA



















Como ela mesma disse, "Foram duas estações" fora do facebook, "pois com o outono e o inverno vieram algumas intempéries da vida".
"Resumindo, papai ( Leopoldo César) adoeceu e precisou fazer gastrostomia; ficou bem e alimenta-se por sonda. Mamãe (Antonia Terra César) passou por duas angioplastias e colocou quatro stents; está recuperada. Cacá fez cirurgia nos dois joelhos, está em recuperação...já caminha com as próprias pernas (risos). Bem, e eu – eu “enfermerei” todos, com muito esmero. (risos). Agora, inteira, volto para o convívio de vocês. Cheia de saudades, louca para saber das novidades. Obrigada por me esperarem. Vamos reencontrar e reencantar nossa amizade. Beijos. Sempre viva, seja a nossa amizade!!!"

Retornando ao facebook.
Os pais de Ângela moram em Capão Bonito.
A mãe de Ângela é filha única do saudoso casal Antonio de Oliveira Terra e Georgina, esta primogênita do casal major Luiz Válio/ Cirila Nogueira Válio, de São Miguel Arcanjo.
Antonia Terra César nasceu em 1932, quando do falecimento do seu pai.
Uma linda família.
 

DESENHOS DE ALGUNS NETOS DE LUIZ VALIO JÚNIOR - QUANDO CRIANÇAS...


sábado, 25 de julho de 2015

TIA "QUICA", ESPOSA DO SAUDOSO TIO "DOCA".


Foto da página do facebook de Maria Ines Valio França Rodrigues.
"Tia Quica" é a única filha viva do casal Major Luiz Válio e Cirila Nogueira Válio.
Viúva de Alcindo Lopes de Almeida, o "Tio Doca", alfaiate de mão cheia, reside em Capão Bonito.
No mês de julho completou 91 anos de vida.


sexta-feira, 29 de maio de 2015

MARIA EDUARDA: UM ANO DE IDADE


Foto retirada do extinto jornal A Hora de São Miguel Arcanjo.
Maria Eduarda fez aniversário de um ano de idade em 03 de julho de 2003.
Filha do casal Simone ( filha de Lurdes de Jesus Válio, neta de Luiz Válio Júnior, bisneta do Major Luiz Válio e trineta de Domingos Trombetti) e Marcos.  

segunda-feira, 11 de maio de 2015

sexta-feira, 8 de maio de 2015

JOÃO CARLOS MARTINS E A HOMENAGEM DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA PAULISTA

Maestro João Carlos Martins é homenageado
- Da assessoria do deputado André do Prado




Sessão solene em homenagem a João Carlos Martins





No dia 25/3/2013, a Assembleia Legislativa realizou uma sessão solene muito especial, por iniciativa de André do Prado (PR), para homenagear o maestro João Carlos Martins, idealizador da Fundação Bachiana Filarmônica. 
A solenidade teve a presença de 200 pessoas, entre deputados, desembargadores, prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, secretários de Cultura de todo o Estado, presidentes de partidos, maestros e diversas personalidades musicais. 
Também prestou sua homenagem o secretário-adjunto estadual da Cultura, Sergio Tiezzi, que representou o governador Geraldo Alckmin. 
Na abertura da sessão, o deputado argumentou que, apesar de João Carlos Martins já ter recebido inúmeras e importantes homenagens, tanto no país como no exterior, a Assembleia paulista, que representa mais de 41 milhões de pessoas, também não poderia deixar de prestar sua homenagem ao grande artista e brasileiro. 
"Nossa homenagem representa o sentimento de milhões de brasileiros de todos os cantos do país", destacou o parlamentar. O pianista, que é reconhecido mundialmente, dedica atualmente seu talento ao trabalho com jovens carentes. 
Após a saudação, foi apresentado um vídeo intitulado E agora João?, com uma breve trajetória da vida e da carreira do homenageado. 
Além disso, houve depoimentos de alunos da Comunidade de Paraisópolis, que integram a Fundação Bachiana Filarmônica, dirigida pelo artista. 
andredoprado@al.sp.gov.br

  




A esposa Carmen Valio de Araujo esteve presente ao evento.


CARMEN VALIO DE ARAUJO E SEU MAESTRO JOÃO CARLOS MARTINS




Maestro João Carlos Martins, ao lado de Carmen Valio, sua adorada – e adorável – esposa, no camarim do Broward Center for the Performing Arts.



Jean William descontraído ao lado do “padrinho” profissional no hotel em Fort Lauderdale na manhã da apresentação.

2012- Direto de Miami - de Chris Delboni.

OS LUDWIG VALIO

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PuroBrigadeiria agora vende rosas! 
Dê chocolate com recheio de brigadeiro.
Encomende para sua mãe! (61) 33413027

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Mara Ludwig Valio, de Brasília, filha de Alda, vovó da Ana e do Mateus Ludwig, irmã de Nadja Ludwig...

Mara Ludwig ValioLink permanente da imagem incorporadaLink permanente da imagem incorporada fotosLink permanente da imagem incorporada de 2013Link permanente da imagem incorporadaLink permanente da imagem incorporada

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